Nos acréscimos
"Tenho quase certeza de que a final será Brasil x Argentina. Vai ser um sonho. Será um sonho, se vencer, né? Se perder, sei lá, será um pesadelo. Tomara que a Argentina perca antes, então."
Ronaldo, membro do COL, ex-jogador, comentarista e empresário, sobre a final dos sonhos (ou pesadelos) da Copa de 2014.
A eliminação da Espanha na primeira fase da Copa foi tão surpreendente que o Atlético ficará mais tempo fora do CT do Caju mesmo sem precisar. O clube fechou um contrato de aluguel com a Federação Espanhola até o próximo dia 2, confiando que a Roja no mínimo chegaria às oitavas de final. Pelo mesmo período, locou o CT Barcelos, no Caiuá. Os campeões mundiais caíram na primeira fase e voltaram para casa na terça-feira, mas o time principal e as categorias de base do Rubro-Negro ainda têm mais seis dias de estadia na casa provisória.
Bom pagador
O Atlético se mudou para o CT Barcelos no fim de maio, para que o Caju fosse preparado para os espanhóis. Teve alguns problemas com rede hidráulica e elétrica, além de conexão com a internet, nos primeiros dias, mas logo tudo foi solucionado. O aluguel foi dividido em três vezes, com até 30 dias sem juros para pagar a partir da desocupação do Barcelos. O Atlético já pagou as duas primeiras e zera o débito nos próximos dias.
Protesto? Que protesto?
O protesto marcado para acontecer ontem, na Boca Maldita, não aconteceu. Os manifestantes não apareceram ou se assustaram com a quantidade de policiais no local. Em compensação, torcedores argelinos fizeram muito barulho na Boca com suas roupas coloridas e cantoria. Eram poucos, mas animados.
Protesto cercado
O governo mineiro comemorou, ontem, a cassação da liminar que proibia a Polícia Militar de cercar as manifestações em Belo Horizonte. O cordão humano tem sido uma arma eficaz para controlar protestos. Há um marcado para amanhã, dia do jogo do Brasil.
Espionagem
O técnico da seleção chilena, Jorge Sampaoli, interrompeu o treinamento e ameaçou cancelar o atendimento à imprensa, ontem. O motivo foi o sobrevoo de um helicóptero da Rede Globo durante a atividade matinal. Ele parou os trabalhos por 30 minutos.
Sob o sol da Pampulha
Sampaoli chegou a mandar suspender a entrevista. Desistiu após a emissora pedir desculpas e se comprometer a não usar as imagens. Ainda assim, os jornalistas torraram sob o sol por uma hora até os portões serem abertos.
Colaboraram: Adriano Ribeiro, Ana Luzia Mikos e Marleth Silva.
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