Os problemas com o estádio corintiano, local da abertura da Copa de 2014, têm tirado o sono do presidente da Fifa, Joseph Blatter. O palco paulista só será entregue em abril, atraso gerado pela queda de um guindaste, que danificou consideravelmente uma parte do estádio e matou dois operários no fim do mês passado.
Só por Deus
Ontem, em entrevista coletiva, o dirigente ficou sem argumentos. Apelou para as divindades. "Temos informações de que o estádio estará pronto por volta de 14 de abril, acreditamos que se trata de uma questão de confiança, não há plano B. O que a Fifa pode fazer é pedir a Deus, Alá para que não haja mais nenhum acidente até a Copa", afirmou o mandatário da Fifa.
Gordo & otimista
Do mesmo jeito que voltou a ganhar peso, deixando bem de lado a fase Medida Certa, Ronaldo incorporou o discurso oficial dos cartolas é um dos integrantes do Comitê Organizador Local (COL). Atraso nos cronogramas de entrega dos estádios, morte de operários em canteiros de obras, nada parece diminuir a convicção do Fenômeno de que tudo dará certo na Copa de 2014.
Tempo ao tempo
"Não compromete em nada se atrasar um mês ou dois, os estádios estarão prontos. Não há a hipótese de os estádios não ficarem prontos", cravou Ronaldo. Neste momento, as obras da Arena da Baixada e Arena Pantanal, em Cuiabá, devem ficar prontas em fevereiro. Já a Arena Corinthians, em abril.
Remando...
Amarildo, campeão do mundo com a seleção em 1962, pensa diferente de outros brasileiros que já conquistaram um título mundial quando o assunto é quem vai ser o melhor jogador da Copa.
....Contra a corrente
Enquanto Zagallo (1958), Carlos Alberto Torres (1970), Bebeto (1994) e Ronaldo (2002) fazem campanha para Neymar, Amarildo prefere um certo craque português. "Cristiano Ronaldo é o perigo número 1 para ser o vencedor de melhor jogador da Copa", disse.
Assédio
Com trânsito livre pelo megacomplexo da Costa do Sauípe, o narrador Galvão Bueno é costumeiramente parado por fãs alguns até de canais concorrentes da Rede Globo. Ontem, ele participou com desenvoltura da gravação do programa Pânico, da Band.
Em casa 1
Carrascos do Brasil em momentos diferentes da história, o francês Zidane (1998 e 2006) e o uruguaio Ghiggia (1950) dizem se sentir em casa sempre que estão no país apesar da cara feia de um ou outro mais fanático. "As pessoas têm respeito, carinho [por mim], apesar da derrota. Também respeito o Brasil acima de tudo", disse o autor do segundo gol que sacramentou o bicampeonato uruguaio em pleno Maracanã.
Em casa 2
O mesmo raciocínio teve o francês Zidane. "Em 1998, foram as lembranças mais doces da minha vida. Os brasileiros não me odeiam porque ganhei. Sempre fui recebido com muito carinho, calorosamente", disse ele, que venceu Taffarel duas vezes na final de 1998.
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