| Foto: André Rodrigues

Nasceste gigante

Títulos, quase títulos e hino

O túnel que liga o vestiário ao gramado da Vila Capanema é temático. De um lado, há versões do hino tricolor (foto). Do outro, os títulos vencidos pelo Paraná. O problema é que sobrou parede e faltaram conquistas. Aí o clube pintou as participações em torneio internacionais, como na Conmebol de 1999.

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Vilson Ribeiro de Andrade, presidente do Coritiba, desembarcou em Curitiba 15 minutos antes da delegação atleticana, na quinta-feira. O dirigente voltava de São Paulo. Os rubro-negros, do Rio – com escala na capital paulista –, após a derrota para o Flamengo na final da Copa do Brasil.

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Caindo?

Vilson sofreu durante o voo. A aeronave estava repleta de atleticanos que, com bom humor, tiraram sarro do arquirrival. "Vilson deixa para cair na semana que vem. Só não vai cair hoje [quinta-feira]", gritou um fã mais empolgado. O dirigente fingiu que não era com ele.

Voo da bronca

No voo seguinte, a delegação do Atlético dividiu as poltronas do avião com diversos torcedores do clube no retorno do Rio. Para alguns jogadores, a volta foi um tremendo suplício.

Aplausos

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O goleiro Weverton, os zagueiros Luiz Alberto e Manoel, o volante João Paulo, o meia Fran Mérida e os atacantes Dellatorre e Marcelo foram aplaudidos pela galera. O lateral-esquerdo Pedro Botelho ouviu poucas e boas.

Não sabe cruzar

Ao passar por um membro da diretoria rubro-negra, Botelho teve de escutar em alto e bom som: "Lateral que não sabe cruzar uma bola. Nunca vi". Além disso, o camisa 6 aguentou vários comentários nada elogiosos em "voz alta".

Baier? Eu não!

O presidente Mario Celso Petraglia era um dos mais exaltados. Em dado momento, soltou: "Me encheram a paciência gritando ‘renova Baier’. Taí o que vocês queriam... Eu não!".

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Tiro no pé

O possível levante liderado pelo Coritiba na tentativa de tirar pontos da Portuguesa, Criciúma e Ponte Preta no tapetão foi um tiro no pé do Alviverde. Depois da negativa da CBF e do recuo do clube, a imprensa nacional criticou muito a postura coxa. Resultado, em parte, da demora do clube em se manifestar oficialmente sobre o assunto.

Contexto

Com o apoio de Vasco e Fluminense, o Coritiba alegava que Portuguesa, Criciúma e Ponte Preta desrespeitaram o limite de cinco o jogadores transferidos de outros clubes da Série A, que consta no regulamento do campeonato.

Chamuscado 1

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"Eu queria ficar até o final, mas entendi que o clube queria criar um fato novo, responsabilizar os jogadores", contou o técnico Péricles Chamusca sobre sua saída do Coritiba.

Chamuscado 2

Para ele, o que faltou para o Coxa na temporada foi planejamento. "Faltou o processo estrutural, houve carências na montagem do elenco. O time tinha seis laterais-esquerdo, duas opções de atacantes de referência, sendo que um passou boa parte da temporada machucado [Keirrison] e outro voltou depois de três meses de recuperação [Deivid]", disse Chamusca.

Ops!

A coluna pede desculpas por um grave erro gramatical na semana passada. Onde você leu "censo crítico", saiba que é "senso crítico", como bem corrigiu o leitor Manoel Pedro Pinto Cardoso. Fica a promessa de mais cuidado com a brava língua portuguesa.

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Colaboraram: Adriana Brum, André Pugliesi, Leonardo Mendes Júnior e Robson Martins.