No dia seguinte à vitória por 2 a 0 contra a Austrália, que garantiu o Brasil nas oitavas-de-final da Copa do Mundo, os titulares foram poupados pelo técnico Carlos Alberto Parreira. Já alojados em um castelo em Leverkusen, somente os jogadores reservas foram obrigados a trabalhar em Bergisch Gladbach, onde fica o novo campo de treinamento verde-amarelo. A decisão frustrou os planos de quem queria ver as principais estrelas de perto. Um grupo de meninas alemãs chegou até a espiar a atividade do meio de um matagal em busca infrutífera pelo ídolo Kaká.
Noite feliz
Autor do segundo gol brasileiro contra a Austrália, o atacante Fred admitiu ontem que teve uma noite agitada. Não conseguia esquecer a realização do sonho que carrega desde criança.
Insônia
"Foi muito difícil dormir", revelou, sorrindo. O camisa 21 substituiu Adriano aos 41 minutos do segundo tempo e, no primeiro e único chute a gol, dois minutos depois, empurrou a bola para dentro.
Fechadinhos
O lateral-direito reserva Cicinho afirmou que todas as seleções que enfrentam o Brasil usam a mesma estratégia de se fechar na defesa "não por medo, mas por saberem da qualidade do time". Segundo ele, mesmo a tricampeã Itália, possível rival nas oitavas-de-final, não se atreveria a partir para o jogo aberto com a equipe de Carlos Alberto Parreira. "Eles têm um futebol de marcação. Jogam fechado", falou.
Portões fechados
O prefeito de Berdisch Gladbach, Klaus Orth, quer que a seleção brasileira realize um treino aberto na cidade. Por enquanto, a CBF não respondeu ao pedido. A entidade teme expor o time num momento em que as atuações têm sido pouco convincentes.
Demitido
Arturo Baldasano, candidato à presidência do Real Madrid, mandou um recado a Roberto Carlos. Disse que o lateral-esquerdo é um dos jogadores dos quais o clube deve se livrar antes do início da próxima temporada. O próprio camisa 6 já havia manifestado o interesse de não ficar em Madri.
Deixe sua opinião