R$ 4, 2 milhões
Entraram no caixa coxa-branca por causa da bilheteria do Nacional 2012. O valor é inferior ao de 2011, quando entraram nos cofres alviverdes R$ 5,7 milhões. Os números são da BDO consultoria.
Luz para todos
Ecoestádio noturno
Antônio More/Gazeta do PovoPalco do clássico desta tarde entre Atlético e Paraná, o primeiro do Estadual 2013, o Ecoestádio poderá receber jogos à noite nos próximos dias. Operários trabalham em ritmo acelerado na instalação (foto) do sistema de iluminação no complexo esportivo. O investimento do J. Malucelli foi de aproximadamente R$ 500 mil. A primeira partida com luz será entre Paraná e Jotinha, no dia 13 de fevereiro.
Conta simples e reveladora. O Corinthians gastou em contratações neste início temporada praticamente a mesma quantia que Atlético e Coritiba recebem, juntos, dos contratos com a televisão, uma das principais fontes de receitas dos clubes. Abismo financeiro que, segundo os dirigentes locais, dificulta consideravelmente a briga por títulos nacionais.
Em milhões
Para tirar o atacante Alexandre Pato do Milan; o meia Renato Augusto do Bayer Leverkusen; e o zagueiro Gil do Valenciennes, o Timão desembolsou em torno de R$ 60 milhões. Somados, os rivais paranaenses ganham aproximadamente R$ 66 milhões da televisão por ano.
Novo rico
O montante gasto pelo Corinthians em reforços não assusta apenas o futebol brasileiro. No mundo, apenas o novo rico Paris Saint-Germain torrou mais dinheiro. Foram R$ 108 milhões apenas para tirar o meia-atacante Lucas do São Paulo.
Brasil ou Espanha?
Procurado pela coluna, o vice de finanças do Coritiba, Marcio Schwab, diz temer que o futebol brasileiro enverede pelo mesmo caminho do espanhol, com apenas dois times dando as cartas.
Irmãos siameses
Para Schwab, a verba da televisão tende a transformar Corinthians e Flamengo em versões tupiniquins dos poderosos Real Madrid e Barcelona.
Como chegar lá?
Ainda segundo o dirigente alviverde, para tentar ao menos encostar nos milionários, o Coritiba aposta no atual planejamento estratégico, com o fortalecendo do vínculo com os sócios e na manutenção de uma base forte. "Só assim conseguiremos ser competitivos", afirma. Vale lembrar que em 2012 pela primeira vez o dinheiro oriundo dos associados empatou com a verba da tevê no Alto da Glória.
Silêncio
A coluna procurou a assessoria de imprensa do Atlético de quinta-feira, por e-mail, para que um dirigente do clube fosse indicado para comentar o tema. O clube, porém, preferiu não se manifestar.
O incendiário
Com família na Região Norte do estado, o volante Renan Foguinho foi homenageado com uma faixa no Estádio Erick George, em Rolândia, na partida de quinta-feira passada contra o Nacional. Uma delas tinha uma frase bem sugestiva: "Renan Foguinho, incendiando o Furacão".
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