| Foto: Marcelo Elias/Gazeta do Povo

História de boteco

Tobi, ex jogador do Coritiba.

O ex-jogador Tobi está levantando a saga do Coritiba no título de 1985. Ele promete lançar um livro a respeito da conquista alviverde no fim do próximo mês, exatamente no dia que se festeja a façanha (31/7). A obra deve ter 300 páginas com revelações de bastidores – muitas hilárias, segundo o aposentado camisa 10. O título provisório é "A história do título de 85"

Como é essa história de livro sobre o título de 1985?

Estou puxando pela memória histórias envolvendo os 29 jogos daquela campanha, afinal disputei 28 delas. A ideia surgiu porque aonde eu vou as pessoas chegam perto, tomam uns dois chopes e depois puxam papo para falar de 85. Então, resolvi pôr tudo no papel com a ajuda de um jornalista.

Mas como você está fazendo a pesquisa?

Olha, muita coisa eu lembro de cabeça. Situações de jogo, brigas entre jogadores, curiosidades, preleções do seu Ênio (Andrade, técnico), discussão de bicho... Outras, eu vou atrás de companheiros para levantar as histórias.

Vai ser uma espécie de papo no bar então?

Exatamente, bem descontraído.

Tem algum caso engraçado?

Vixi, muitos.

Conta algum então...

Depois de vencermos o Flamengo no Rio, 1 a 0, gol do Marildo. Eu e um jogador, que era casado, saímos com duas meninas. A minha acompanhante era a dona do carro. Fomos em um motel. Um casal ficou no quarto 25 e outro no 26. Lá pelas tantas, diante da empolgação, a menina que estava comigo gritava sem parar: ‘Tó indo, tó indo, tó indo’. Esse colega meu abriu a porta desesperado e falou: "Ei, não me deixem aqui, viu!" (risos).

CARREGANDO :)
Modelo profissional- Goiano não recebe o devido respeito da diretoria paranista – e isso há algum tempo. No dia 18 de maio, o volante foi informado de que estava fora dos planos do clube para a Série B – seu contrato acaba em 31 de julho. Ele está no clube há 14 anos. Chegou para jogar nas categorias de base. Passou por cinco das oito gestões paranistas. Diante dessa identificação, o torcedor Alexandre da Silva Gregório decidiu homenageá-lo. Levantou uma ‘vaquinha’ com o grupo paranautas (comunidade da internet), juntou R$ 240 e fez uma bandeira com o rosto do ídolo e os dizeres:
CARREGANDO :)

Nomeado "gestor de Curitiba" para assuntos da Copa-2014, o assessor especial de relações institucionais Luiz de Carvalho sabe quais são as primeiras obrigações da cidade junto à Fifa.

Até agosto, ele precisa entregar o licenciamento do projeto da Arena – burocracias como adequar a legislação municipal para viabilizar a obra. Em novembro, será enviado à entidade o detalhamento financeiro da subsede – inclusive com a origem dos recursos.

Publicidade

"Sou o interlocutor da Fifa – nas várias frentes de trabalho, como a Secretaria de Obras, por exemplo – sobre a Copa em Curitiba. Essa função ficou centralizada em mim. Mas não sou fiscal de nada", antecipa Carvalho. O cargo de "gestor" é uma exigência da entidade às 12 subsedes.

Praça é nossa

A Praça Afonso Botelho, a pracinha do Atlético, criou mais uma saia-justa entre governo do estado e prefeitura sobre a Copa. Enquanto o primeiro garante que haverá um estacionamento no local, o poder público municipal descarta essa hipótese.

Pelas beiradas

Sem barulho, o Paraná traça um projeto para recepcionar uma seleção no Ninho da Gralha, em Quatro Barras, durante a Copa-2014. Mesmo ocupando um papel secundário no evento, o clube espera ganhar mídia e investimentos em estrutura.

Publicidade

Olhos puxados

"A partir de 2010, após a Copa da África, o cenário vai se voltar para o Brasil. Aí, acreditamos que haverá investimentos para o nosso projeto. Inclusive, já temos contato com uma seleção asiática", conta Márcio Villela, vice-presidente paranista.

Água Verde-Boqueirão

Ninguém confirma, mas a Vila Olímpica pode servir de casa para o Atlético durante as obras de ajuste na Arena. Para adequar o seu estádio para a Copa, o Rubro-Negro deve ficar 2010 desabrigado. O Paraná também nutre o sonho de remodelar o abandonado estádio.

Olho no bolso...

Publicidade

Ricardo Machado Lima, ex-dirigente paranista, trabalha hoje como diretor de um moinho de trigo, em Goiânia. No fim de 2008, deixou o Tricolor após um acerto, via sindical, cobrando pendengas trabalhistas. "Recebi uma mixaria para quem ficou cinco anos sem receber férias, 13º e outras coisas mais", diz.

...E na consciência

A direção paranista, assim como Lima, não revela o valor do acerto – um diretor tricolor garante que a quantia foi entre "cem e duzentos mil". O ex-dirigente contesta. "Foi um desfecho bom para o clube e razoável para mim." Ele atuou no departamento de futebol da gestão José Carlos Miranda.

Cada vez menos

O Maringá Iguatemi arcou com um prejuízo de R$ 9.451,00 de bilheteria em quatro jogos da Divisão de Acesso. Sem estádio próprio, o clube mandou os jogos em Paranavaí. No primeiro embate, 30 pagantes. Depois, 17 fãs. Na terceira rodada, duas testemunhas (R$ 10 de renda bruta). Na despedida, evitou-se o vexame: não houve venda de ingresso. Acabou rebaixado, com nenhum ponto.

Publicidade

Entrelaçados...

Ocimar Bolicenho, agora diretor do Atlético, contratou Luxemburgo em 1995 (no Paraná). O técnico do Palmeiras teve Osvaldo de Oliveira como auxiliar técnico no Corinthians. Oliveira é irmão de Waldemar Lemos, novo técnico do Atlético, clube presidido por Marcos Malucelli, que é irmão de Sérgio Malucelli, amigo de Luxemburgo, que já teve Marcos como advogado...

Acordo

O advogado de Dagoberto propôs ao Atlético um acerto. O jogador retira a ação na Justiça contra o clube, desde que a diretoria atleticana faça o mesmo. Se isso ocorrer, o Furacão poderia retirar cerca de R$ 6,4 milhões depositado em juízo – metade desse valor é do PSTC.

Colaboraram Robson De Lazzari, Carlos Eduardo Vicelli e Marcio Reinecken.

Publicidade