Nos acréscimos
"Já temos bastantes atletas de pele escura no elenco. Eu já estou preocupado com o Ebola."
Igor Gamula, técnico do Rostov, da Rússia, colocando o preconceito acima do critério técnico ao decidir não contratar jogadores africanos.
O presidente do Coritiba, Vilson Ribeiro de Andrade, pediu ainda no vestiário do Itaquerão uma punição a Jean Pierre Gonçalves de Lima, árbitro do jogo contra o Corinthians. A depender do histórico de outras arbitragens contestadas pelo Coxa, o gaúcho deve ficar preocupado. Wagner Reway não voltou a comandar jogos de times da Série A após a eliminação alviverde pelo Flamengo, na Copa do Brasil . O mato-grossense apitou apenas três jogos desde então: Genus x São Raimundo (Série D), Boa Esporte x Ponte Preta (Série B) e Salgueiro x Mogi Mirim (Série C).
Fora da Fifa
Semana passada, a CBF comunicou que Francisco Carlos do Nascimento deixa o quadro da Fifa em 2015, por critério técnico. Foi ele quem marcou e depois desmarcou um pênalti para o Coritiba contra o Bahia, em Salvador, no primeiro turno. A falta foi fora da área.
Amanhã vai
André Macias adiou para amanhã a decisão sobre ser candidato a presidente do Coritiba. O empresário fará reuniões nos dois próximos dias com grupos descontentes com Vilson Ribeiro de Andrade. A tendência é que Macias seja candidato. Se for, é certo que não será aliado a Ernesto Pedroso, Paulo Thomaz de Aquino e outros conselheiros que tenham sido dirigentes com a gestão atual.
Esqueleto no armário
O estafe de André Macias já avisou que, se for candidato, ele será questionado sobre o serviço que sua agência de turismo prestou ao Coritiba durante a gestão Giovani Gionédis. O próprio Gionédis montou um dossiê e enviou aos sócios, em 2006, acusando Macias de cobrar acima do preço de mercado. Chegou a ser aberto um procedimento no Conselho Deliberativo alviverde.
Absolvido
Macias foi absolvido. Em sua defesa, apresentou carta da Associação de Agências de Viagem considerando o preço dentro do mercado. Também argumentou que o Coritiba levava meses para pagar. Quando pagava.
Atestado
Caso a situação decida realmente reavivar a história, já resgatada nas redes sociais, o grupo de Macias já tem uma resposta na manga. Foi na gestão de Vilson que o Coritiba quitou a dívida com a agência de Macias, o que seria um reconhecimento de que os valores cobrados eram justos.
Ultras x Atlético
A torcida Ultras entrou com uma ação contra o Atlético para poder entrar na Arena da Baixada com seu material. A organizada requer os mesmos direitos da Fanáticos, que desde a reabertura do estádio ao público entra com faixas, camisas e bandeiras.
Acordo eleitoral
Segundo a Ultras, a posição oficial do Atlético é de que a torcida não existe legalmente o que segundo o vice-presidente Cláudio Roberto Machado foi resolvido com o registro em cartório do estatuto, há três meses. Nos bastidores, porém, a proibição é atribuída a um acordo entre Petraglia e a Fanáticos antes da última eleição no clube, em 2011. "Enquanto o Petraglia estiver lá, é impossível o material ser liberado. Por isso entramos com a ação", disse Machado.
MP aprovou
Antes de acabar a punição ao Atlético pela briga em Joinville, Ultras e Fanáticos selaram uma paz forçada. Por intermédio do Ministério Público, as organizadas assinaram um termo de conduta em que se comprometiam a não brigar mais. Em caso de confronto, o presidente e o vice de cada torcida assumirá a responsabilidade legal. Não houve mais confronto. Membros da Ultras têm assistido aos jogos ao lado da Fanáticos e cantado junto com a principal organizada do clube. Alguns até têm ido à Baixada vestindo a camisa proibida pela diretoria rubro-negra.
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