Nos acréscimos
Mario Celso Petraglia decidiu de última hora não ir à entrevista coletiva de Jérôme Valcke. Viu que Gustavo Fruet e Beto Richa não iriam e disse que ficaria na Arena. A assessoria da Fiep foi pega de surpresa e só tirou da mesa a placa com o nome do dirigente quando a imprensa já estava posicionada. Uma assessora disse que havia recebido a ordem de tirar a plaquinha sem explicação alguma.
J érôme Valcke revelou que a preocupação maior com o atraso na obra da Arena é com o tempo escasso para testar as estruturas periféricas do estádio. Uma lista que inclui desde redes de telefonia e internet do lado de dentro até, principalmente, estruturas para transmissão de televisão, atendimento à imprensa e centros de hospitalidade dos patrocinadores, que são, efetivamente, quem banca a Copa e sustenta a Fifa.
Nada de plano B
A última chance dada pela Fifa a Curitiba tem relação com o transtorno logístico que seria acomodar os quatro jogos da Arena nas outras sedes, sem sobrecarregá-las nem provocar um efeito dominó na tabela. Seria mais simples substituir por outro estádio. Mas, neste caso, a Fifa teria de admitir na Copa uma arena que não atende o seu detalhado caderno de encargos.
Sem chance
Nos bastidores, circulou o nome de Ênio Fornea como representante do governo estadual no comitê de gestão da Arena. Engenheiro e participante ativo na construção da Arena, Fornea disse que não foi convidado e que, caso seja, dirá não. Ele foi contra a autogestão da obra pelo Atlético. No Conselho Deliberativo, defendeu que o clube fizesse uma licitação e entregasse o processo a uma construtora.
Só na terra
Prevista inicialmente para o dia 15, depois segunda-feira e, por fim, para o final desta semana, a aplicação do gramado da Arena já deve ficar para fevereiro. Os sistemas de irrigação e drenagem estão prontos e o solo está nivelado. Falta a colocação de um adubo que prepara o terreno para receber o gramado. Depois, é preciso esperar a fixação dos rolos de 20 m x 1,2 m para, aí sim, ser realizada uma partida.
Deu no NY Times
A notícia de que Curitiba pode ficar fora da Copa de 2014 correu o mundo. O The New York Times definiu a situação como emergencial. O AS, da Espanha, noticiou que o ultimato ameaça a sede onde a Roja enfrentará a Austrália e realizará sua fase de treinamento. A BBC, de Londres, acrescentou que os preparativos para o Mundial são marcados por aumento de orçamento e protestos contra mau uso de verbas públicas.
Vistoria
Funcionários do Atlético estiveram ontem na Vila Capanema avaliando a estrutura. A Conmebol tem algumas exigências para a Libertadores e os representantes do Furacão verificaram bancos de reservas, estrutura para árbitros e delegados do jogo, vestiários e sala de imprensa. O Rubro-Negro recebe o Sporting Cristal no dia 5 de fevereiro na Vila.
Com restrição...
Dois estádios do Paranaense-2014 estão sendo usados com restrições. O Albino Turbay, em Cianorte, precisa de reparos na concretagem da arquibancada. O Couto Pereira está sem projeto de prevenção e combate a incêndio, que depende das obras da nova Mauá. O Coritiba firmou acordo com o MP-PR e tem prazo de 15 dias para colocar duas placas indicativas de saídas de emergência. Os jogos contra Paraná (26/1) e Cianorte (1º/2) terão capacidade restrita a 25 mil pessoas, acima de todos os públicos do time no Estadual passado.
Argumentação
Autor da denúncia contra 24 torcedores envolvidos na briga entre Atlético x Vasco, o Ministério Público de Santa Catarina embasou a liberação de 17 deles, na segunda-feira. O MP-SC postulou a revogação da prisão dos acusados. "Se o próprio autor da denúncia entende que a manutenção não é mais conveniente para a instrução penal, ela não mais se justifica", escreveu a juíza Luciana Lampert Mangarin.
Dê sua opinião
O que você achou da coluna de hoje? Deixe seu comentário e participe do debate.
Colaboraram Carlos Eduardo Vicelli, Gustavo Ribeiro e Leonardo Bonassoli.