Há uma guerra surda nos bastidores do Coritiba. A relação do técnico Marcelo Oliveira com o superintendente de futebol do clube, Felipe Ximenes, que já não era das melhores, azedou de vez. O motivo da briga seria a discordância de opinião sobre a montagem do elenco e a contratação de reforços para esta temporada.
Vestiário em ebulição
O ápice da briga ocorreu no primeiro jogo das oitavas de final da Copa do Brasil, contra o Paysandu, no Couto Pereira (26/4). Os dois discutiram rispidamente no vestiário após o triunfo alviverde por 4 a 1.
Fim da linha?
É cada vez mais provável que o Atletiba desta tarde, final do Campeonato Paranaense, seja o último momento de Ximenes ou Oliveira no Coritiba. Pessoas próximas à administração coxa-branca garantem que um dos dois deve "pedir" para sair.
O esquecido
O volante Willian, em fase final de recuperação de uma contusão muscular na coxa esquerda, admitiu que não seguiu as instruções da assessoria de imprensa durante a semana passada. "Pediram para eu falar dos sócios, mas é muita coisa para lembrar", brincou ele, após a conversa com os jornalistas.
"Se eu fosse a Mãe Dináh, diria que nós vamos para a Libertadores. Mas como sou apenas um mortal, digo apenas que vamos lutar e tentar."
Vilson Ribeiro de Andrade, presidente do Coritiba.
Senhor Ricardo
Ricardinho, técnico do Paraná, tentou acabar com a polêmica em torno do seu nome profissional alguns radialistas insistem em chamá-lo de Ricardo Pozzi ou até Ricardinho Pozzi. "Sou o Ricardinho. Sou como técnico a mesma pessoa que era como jogador, então não tem porque mudar", explicou.
Efabulativo
Vale a pena pegar emprestado o termo do grande Carneiro Neto para contar a rápida intervenção de um radialista na Vila Capanema. Véspera do jogo com o Palmeiras, pela Copa do Brasil, e o repórter é chamado pelo âncora do programa: Onde você está?
De primeira, no pique do rádio, ele mandou ver:
Estou aqui na Vila Capanema, ao vivo, da curva da reta do relógio...
Primos em lados opostos...
No futebol não há física, matemática e nem genética que sejam definitivas. Os primos Eduardo e Roberta Requião (foto) provam que até o DNA familiar às vezes sofre mudanças nos dias de Atletiba. Ele escolheu o verde. Ela o vermelho.
... Pedem paz no clássico
"Eu espero que o Coritiba possa garantir o título em uma festa bonita, com criança no colo e sem violência", prega Eduardo, torcedor do Coxa. Roberta, atleticana, não concorda com a preferência das cores da camisa do primo, mas fora dos campos se escala como titular do mesmo time da paz nas arquibancadas. "A parte boa é a emoção das duas torcidas, a maioria vai ao estádio para torcer", lembra Roberta.
Colaboração: Antonio Senkovski, Lara Mota, Robson Martins e Sabrina Coelho.
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