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O assunto é tratado com toda a discrição dentro do Atlético. Mas a má fase do time tornou impossível de esconder o problema de relacionamento entre Alfredo Ibiapina, diretor de futebol, e Paulo Rink, o gerente do mesmo departamento no Furacão.

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O início da discórdia...

Os dois dirigentes começaram a se estranhar logo no começo do trabalho, em maio, na re­­formulação do departamen­­to proposta pelo presidente do clube, Marcos Malucelli. Ibiapi­­na não gostou de não ter sido consultado sobre a con­­tratação de Paulo Rink, ini­­ciativa da dupla de ex-vice-presidentes Enio Fornea e Yára Eisenbach. Já Rink pensava que exerceria o cargo de diretor-executivo, com mais autonomia no clube.

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... E a solução encontrada

Para apaziguar os ânimos, foi criada uma espécie de armis­­tício, com a divisão de tarefas. Assim, Ibiapina ficou encar­­regado das contratações e do relacionamento com atletas e comissão técnica. Rink, por sua vez, é responsável por realocar jogadores que não estão sendo aproveitados e cuidar da parte burocrática envolvendo os contratos dos jogadores.

A primeira baixa

Cotado para integrar a chapa de Enio Fornea na eleição do Atlético, em dezembro, Mar­­cus Coelho, presidente do tí­­tulo brasileiro em 2001, des­­cartou voltar à vida política do clube. "Por questões pro­­fis­­sionais e particulares", disse ele, em entrevista à coluna, re­­velando ter recebido diversas "sondagens e convites" para participar do pleito.

Cabo eleitoral

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Apesar de dizer não ao convite, Coelho revela que, no mo­­men­­to em que a chapa de Fornea for confirmada, irá declarar o apoio "geral e irrestrito" ao antigo colega de diretoria. O ex-presidente deixou o clube, entre outros motivos, por não rezar pela mesma cartilha de Mario Celso Petraglia, candidato da oposição à presidência rubro-negra.

Do lado do Furacão

Coelho contou também que recentemente ex-presidentes assinaram um manifesto em favor do Atlético, como forma de motivar e dar respaldo aos jogadores na briga para se livrar do rebaixamento. "Sou um otimista convicto", avisou o ex-presidente, crente na permanência na Série A.

Coletiva?

Na véspera do julgamento do diretor de futebol do Atlético, Alfredo Ibiapina, no STJD, ocorrido na terça-feira, o departamento de comunicação do clube convocou uma coletiva com o supervisor jurídico do clube Gil Justen Santana. A entrevista, brevíssima, não empolgou. Poucos veículos foram à Arena participar do evento.

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Não é comigo

Quando questionado sobre assuntos não relativos ao STJD, como a relação Petraglia-Malucelli e a Copa do Mundo de 2014, Justen Santana se sentiu desconfortável para responder.

O conselheiro do Paulão 1

Tão logo se consumou a saída de Roberto Fonseca do Paraná, Paulo César Silva, o Paulão, vice de futebol, passou a mão no telefone e ligou para alguns repórteres em busca de um nome para dirigir o Paraná. Recebeu a sugestão de Márcio Araújo, mais tarde considerado caro para os padrões tricolores.

O conselheiro de Paulão 2

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Não é a primeira vez que o dirigente, afastado do dia a dia da Vila Capanema, consulta a imprensa antes de contratar um novo técnico. No Paranaense, após a saída de Roberto Cavalo, Paulão pediu para setoristas que cobrem o dia a dia do clube o telefone de Gilberto Pereira, então no Iraty.

Sucessão tricolor

O médico Alfredo Dias dos Reis é cotado para ser o candidato da situação na eleição do Paraná. O pleito será no fim deste ano, ainda sem data definida.

O orfanato de Bill

O lateral-direito Jonas revelou na sexta-feira que o centroavante Bill é o cam­­peão da caixinha no Coriti­­ba. De acordo com as regras da comissão técnica, quem chega atrasado aos treinos é obrigado a pagar em cesta básica. "A gente até brinca que as crianças do orfanato não param de gritar Bill, Bill, Bill...", disse ele, rindo.

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Mais gente nova

Pressionado pela posição intermediária na classificação e pelo fim do prazo de inscrição de novos atletas, nesta segunda-feira, o Paraná apresentou ontem mais dois reforços. Silvio (à esq.) é volante e veio do Londrina. Já o zagueiro Edson Rocha (à dir.) estava no Caxias (RS).