Nos acréscimos
"Eu posso ser responsável pelo primeiro gol alemão, mas não pelos outros seis."
Mick Jagger, vocalista do Rolling Stones, brinca com a fama de pé-frio ao dizer que não é o único culpado pela derrota do Brasil para a Alemanha.
A CBF viu uma motivação comercial na afirmação do ex-lateral Cafu de que foi expulso do vestiário do Mineirão após o 7 a 1 da Alemanha sobre o Brasil. A entidade vê a atitude como uma represália do capitão do penta pela não assinatura de um contrato entre ele e a confederação. Cafu havia apresentado, ainda para Ricardo Teixeira, um projeto para criar escolinhas da entidade pelo mundo. Ele seria o embaixador do projeto, com remuneração fixa de US$ 83 mil mensais e repasse de 20% da receita à CBF. O acordo valeria até 2026, mas não foi assinado por José Maria Marín.
Não foi bem assim
Cafu disse ter ido conversar com Felipão e os jogadores após a derrota, mas sua entrada foi barrada a mando Marín, que não queria estranhos no vestiário. Na quarta-feira, Scolari já havia dito que o ex-lateral esteve, sim, com os jogadores. Ontem, o próprio capitão do penta confirmou que esteve com o time e saiu somente quando Marín chegou. Nesse momento, ficaram no vestiário somente dirigentes, jogadores e comissão técnica.
Plano A, plano B
A CBF teve de adaptar o convite a presidentes das federações para o último fim de semana do Mundial. Foi dada a opção aos cartolas de escolher entre a decisão de terceiro lugar, em Brasília, com o Brasil em campo, e a final, no Maracanã. As condições seguem as mesmas: dois ingressos VIP e despesas pagas.
Lembra aquele projeto?
Hélio Cury baterá na porta da CBF dentro de algumas semanas. Ele apresentará de novo o projeto de repasse de parte de receita da entidade para as federações, como forma de fomentar o desenvolvimento do futebol nos estados. Para o presidente da Federação Paranaense, a ideia defendida por ele e o presidente da Gaúcha, Francisco Noveletto, casa com o consenso geral de que é necessário investir na formação de jogadores.
Me chama que eu vou
A eliminação do Brasil parece ter mudado os planos de Vilson Ribeiro de Andrade com o futebol. Se até semana passada ele diria que encerraria sua passagem pelos gramados no fim do ano, quando termina seu mandato no Coritiba, agora já se põe à disposição da CBF para participar da reconstrução do futebol brasileiro.
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Colaborou: André Pugliesi.
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