Pelo antigo estatuto da Federação Paranaense de Futebol, válido até a assembleia que aprovou um novo ordenamento para a entidade, quem estivesse em débito com a FPF não teria direito a voto (artigo 6.º, parágrafo 4.º). Mas, durante essa semana, pelo menos uma entidade amadora foi surpreendida com a cobrança de dívidas anteriores à aprovação da atual norma (em 18/12/2008) esta basicamente serviu para prorrogar o mandato do presidente Hélio Cury até a Copa de 2014.
Um aviso...
"Se nos cobrarem dívidas contraídas antes da assembleia, vai dar m... Meto a boca. Não sou tapado, idiota e sei o caminho legal", ameaçava Moacir Ribas Czeck, do Novo Mundo, na quinta-feira. O clube da zona sul foi justamente quem propôs a prorrogação do mandato. O dirigente diz ainda que houve uma "anistia verbal", na qual teria sido beneficiado, para os devedores votarem.
... Um engano
O Capão Raso, por exemplo, graças aos dados do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-PR), foi tido apenas agora como inadimplente. No entanto, o clube diz ter comprovado através de recibos que já havia quitado o débito de R$ 5 mil contraído em 2006. Apesar do possível equívoco, não teve problemas algum como eleitor há quatro meses.
Latifúndio 1
Petraglia, via e-mail, rejeitou dar entrevista à Gazeta do Povo nesta semana. Justificou: "Jamais me pronunciarei sobre qualquer assunto ligado ao meu clube do coração e também sobre a Copa do Mundo... Até que tudo fique claro e bem posto sobre os acontecimentos reais e verdadeiros... E acabem as versões tendenciosas e mentirosas que circulam pela nossa imprensa... Não serei eu a desmenti-las... não me cabe esta parte neste latifúndio.
Latifúndio 2
O repórter Robson De Lazzari, responsável pela cobertura do Atlético insistiu. A resposta foi no mesmo tom: "Ratifico dizeres da minha mensagem anterior. Os objetivos foram alcançados, vindo a Copa. Domingo, dia 31, será oficializada nossa participação. Nada mais me cabe neste latifúndio.
Tão somente
"Um dos, não... Sou o único responsável pela Copa no Atlético". A frase foi dita por Mário Celso Petraglia durante o velório da ex-primeira- dama Fani Lerner, na quinta-feira.
Show de milhões
O Paraná está otimista em relação ao processo trabalhista movido pelo meia Jean Carlo contra o clube. Com base na Lei Pelé, o jogador alegar ter pouco mais de R$ 40 milhões a receber. Já os tricolores entendem que o valor devido não chega a 10% do postulado. A ação está em fase recurso no Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília.
Jurisprudência
A favor dos paranistas há uma decisão desta semana no TST. A corte trabalhista negou a cobrança de multa do goleiro Bruno perante o Flamengo, onde jogou em 2002. Entendeu a ministra Rosa Maria Weber que a cláusula penal por rescisão só pode ser aplicada quando o jogador deixa o clube e não o contrário.
Ser ou não ser
O J. Malucelli está encontrando problemas para se transformar definitivamente em Corinthians-PR. Não há amparo nas Normas Orgânicas da CBF para a troca. O problema não deve ser definitivo, pois a mesma regra não respeita seu artigo 36: "Não será concedida licença ao clube (...) cujo nome identifique empresa."
Sem lenço e documento
Além de continuar na tabela da Série D do Brasileirão como J. Malucelli, o clube corintiano nem sequer recebeu ainda o material esportivo da Nike com a nova identidade. Os uniformes eram esperados nesta semana.
Colaborou Robson De Lazzari
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Rumo à Copa-2014 (foto 1)
As arquibancadas pré-moldadas do setor Brasílio Itiberê começam a sair do papel na Arena da Baixada, um dos palcos escolhidos para a Copa do Mundo de 2014 caso Curitiba seja confirmada como sede no próximo domingo. O trabalho deve durar todo o mês de maio e parte de junho. Serão 4 mil novas cadeiras, aptas para uso a partir de julho.
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Felicidade abaixo de zero na Ucrânia (foto 2)
Entrevista com o jogador do Shakhtar Donetsk Jadson
O londrinense Jadson, 25 anos, foi protagonista do principal lance do futebol mundial nesta semana. Na prorrogação, o meia revelado pelo Atlético e criado no PSTC fez o gol que deu o título para os ucranianos do Shakhtar Donetsk na Copa da Uefa. Em entrevista por telefone à Gazeta do Povo, o jogador conta um pouco dessa história, as dificuldades de jogar no país do Leste Europeu, além das excentricidades do seu patrão Rinat Akhmetov, que possui a 127º maior fortuna mundial (avaliada em seis mil milhões de euros).
Como foi conquistar a Copa da Uefa?
Não tenho palavras para descrever isso. É o sonho de qualquer jogador que atua na Europa.
Não é sofrido jogar na Ucrânia?
Sofrido, não; é difícil. Já estou aqui faz 4 anos e meio e bem adaptado. Nos momentos de lazer, fico em casa com minha mulher e filho ou passeio no shopping. Acostumei...
Não pensa em sair do Shakhtar?
Se aparecer uma boa proposta de algum time do centro europeu, quem sabe. Tenho ainda mais três anos de contrato para cumprir. Para o Brasil, no momento, não volto. Há um tempo atrás, até queria retornar. Agora, não.
Você já sabe lidar com o frio daí?
Olha, para dizer a verdade, é difícil até hoje. Já joguei com temperatura de 10 graus negativos. Além do equipamento para aquecer o corpo, precisa passar um óleo no corpo. Alguns jogadores usam até uma pomada no pé para evitar o congelamento.
Akhmetov, presidente do Shakhtar, tem ainda quais projetos?
Ele está fazendo um estádio maravilhoso (deve ser inaugurado em agosto). Gastou uma fortuna. Bom, o sonho dele era conquistar um título europeu. Conseguiu. Agora, não sei. O cara é ambicioso, vai querer mais.
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