Ocimar Bolicenho, que assume amanhã o cargo de diretor de futebol no Atlético, enfrenta a revolta de alguns conselheiros do Paraná clube do qual foi presidente no biênio 94-95. Nos corredores da Vila Capanema, surge a ideia de tirá-lo do quadro de dirigentes do Tricolor. Preocupa o fato de Bolicenho, agora funcionário remunerado de um rival, ser (mesmo licenciado) o presidente do Conselho Normativo paranista.
... Depois o coração
Para Benedito Gomes, presidente do Conselho Deliberativo do Paraná, o caso Bolicenho deve render muita discussão a começar por uma reunião agendada para quinta-feira. "Em uma primeira análise, não há nada no nosso estatuto que o impeça de exercer sua atividade profissional", diz. "Agora, se fizermos uma enquete, haverá várias opiniões, inclusive pedindo a sua expulsão do clube."
Cadê?
A Federação Paranaense de Futebol (FPF) ainda não publicou suas demonstrações financeiras de 2008. O prazo, previsto no artigo 46-A da Lei 10.672/2003, era o último dia útil de abril. As penas são severas para quem descumpre a norma. O diretor jurídico da entidade se negou a dar detalhes sobre a situação.
Mão pesada
Entre as sanções previstas estão: "a inelegibilidade, por dez anos, de seus dirigentes para o desempenho de cargos ou funções eletivas ou de livre nomeação". E ainda: "o afastamento de seus dirigentes"; além da "nulidade de todos os atos praticados por seus dirigentes em nome da entidade após a prática da infração."
Procuram-se times
A Copa Paraná, campeonato estadual que oferece vagas na Série D e Copa do Brasil, deixa o futebol local no chão. Apenas Iraty, Paraná e Atlético querem disputar o torneio. Diante do desinteresse inicial, a FPF marcou novo arbitral, pois o mínimo de participantes é seis.
É a política
A Comissão da Câmara dos Vereadores para a Copa de 2014 tem 11 integrantes. Porém o último membro, Omar Sabbag Filho (PSDB), entrou no time aos 44 do 2º tempo. Notou-se que não havia ninguém com noções de urbanismo. Assim, o tucano mestre em construção civil e urbana foi escalado para evitar um possível constrangimento.
Fazer o quê?
A prefeitura espera que o Atlético tenha habilidade para comprar os imóveis no entorno da Arena uma necessidade para cumprir o projeto do estádio. O poder público municipal quer evitar o desgaste das desapropriações. O ato seria por força da lei visto como "dinheiro público em favor do Atlético".
Porta da frente...
"Peguei o que tinha de receber em uma rescisão normal, pois fui despedido sem justa causa, por vontade única de um vice-presidente (Vavá Ribeiro)", desabafa Ricardo Machado Lima, ex-diretor do Tricolor, ao saber que o seu acerto financeiro na saída do clube não agrada a todos na Vila Capanema.
... Com alguma ajuda
"Após a minha saída, arrumei um contrato de patrocínio (Providência, R$ 50 mil mensais) que podia ter levado para qualquer outra equipe", completa Machado Lima, responsável pelo futebol paranista nas gestões José Carlos de Miranda e Ênio Ribeiro.
Pés cruzados
A greve dos jogadores do Londrina, na tarde de quinta-feira, só não foi prorrogado graças ao compromisso do clube de pagar ontem os dois meses de salários em atraso. "De 30 jogadores do elenco, apenas 15 tinha a receber. Os demais chegaram agora e não devemos nada", atesta o presidente do Tubarão, Peter Silva.
Sem diploma
Um dia após garantir que Rodrigo Mancha não jogaria mais no Coritiba, o técnico René Simões soltou essa: "Aconteceu comigo o que acontece com vocês (jornalistas). Eu tinha uma fonte que achava fidedigna. Ela me garantiu isso. Errou!"
Check in
Rodrigo Mancha, que tem contrato até 11/7, viajou às pressas para Recife. O improviso para colocá-lo em campo foi descarado: ele entrou no voo na vaga do assessor de imprensa do Coritiba.
Violência na teoria (foto 1)
O vereador Julião Sobota (PSC) reuniu 130 pessoas nesta semana para discutir a paz no futebol. Além de integrantes das principais torcidas organizadas da cidade, vários políticos participaram do evento como os vereadores Algaci Túlio (PMDB), Serginho do Posto (PSDB), Mário Celso (PSB), Juliano Borguetti (PP) e Tico Kuzma (PSB) e também o deputado federal Ratinho Júnior (PSC). No desfecho do seminário, concluiu-se a necessidade de "debater mais o tema". Fora o compromisso de combater a violência, os presidentes das facções sugeriram a criação de "fórum permanente de discussão".
Colaboraram Carlos Eduardo Vicelli, Marcio Reinecken e Robson De Lazzari.
* * * * * *
Personagem
O sonho de Henrique (foto 2)
O zagueiro Henrique, 22 anos, espera, na terça-feira, concretizar um sonho: jogar no todo-poderoso Barcelona. Daqui a mais ou menos 48 horas, o empresário do jogador paranaense (revelado pelo Coritiba) irá se reunir com a diretoria do clube espanhol. Devem bater o martelo para a permanência do defensor no campeão da Europa (Henrique tem contrato até 2013 com o Barça, mas foi emprestado na última temporada ao alemão Bayer Leverkusen).
Você vai jogar mesmo no Barcelona em 2009?
Então, está 90% certo, mas ainda restam os outros 10% (risos). Acredito que vai dar tudo certo, mas não nego a minha ansiedade. Minha cabeça está voltada completamente para jogar lá. Não tem comparação (o clube). Mas também tenho uma proposta do Porto, de Portugal.
Esses 10% seriam então o interesse do Porto?
Não, não... Eles já estavam interessados em mim há algum tempo. Eu não sei direito, mas parece que é problema interno do Barcelona.
Você sabe que irá disputar vaga com o Puyol e Rafa Marquez?
Olha, vou fazer como fiz no Coritiba, no Palmeiras, no Bayer: trabalhar forte, esperar minha oportunidade e agarrá-la. Eles são ídolos, mas vou me empenhar ao máximo.
Você foi bem no Bayer. Isso lhe ajudou?
Sim. Fiz 26 partidas como titular. O Joan Laporta (presidente do Barcelona) e outros da diretoria sempre me acompanhavam. Minha adaptação foi rápida e boa. Na Alemanha, o futebol é porrada. Agora, na Espanha, espero encontrar um jogo mais técnico assim também deve ser em Portugal.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas
Deixe sua opinião