Nos acréscimos

"A Fifa é um bando de velhos FDP."

José Mujica, presidente do Uruguai, soltando o verbo na gravação de uma entrevista para a tevê estatal uruguaia. Ao ser perguntado pelo repórter se a resposta poderia ser veiculada, o político respondeu: "Publica pra mim".

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No final da tarde de ontem, na Granja Comary, o técnico Luiz Felipe Scolari convocou um grupo de jornalistas para debater os rumos da seleção brasileira. Participaram da conversa Juca Kfouri e Paulo Vinícius Coelho (ambos da ESPN e Folha de S. Paulo), Osvaldo Pascoal (Fox Sports), Fernando Fernandes (Band), Luiz Antônio Prósperi (Estadão) e Carlos Eduardo Mansur (O Globo). O coordenador técnico da seleção, Carlos Alberto Parreira, também esteve presente.

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Emocional

No encontro, Scolari revelou a preocupação com o aspecto emocional dos atletas do Brasil. E tratou pouco dos aspectos técnicos e táticos, relacionados ao campo. Reclamou da abordagem da imprensa sobre a arbitragem. Disse que se está dando pouca atenção para os erros que envolvem os adversários (Holanda, por exemplo) e muito para os do Brasil (pênalti em Fred, na estreia).

Resenha inviável

Felipão gosta de bater papo com os jornalistas durante as campanhas da seleção – os boleiros chamam de "resenha". Desde o início do Mundial, o gaúcho tentou uma vez na Granja Comary, mas desistiu diante do assédio de dezenas de profissionais. O técnico não gosta que nada do que é discutido nesses encontros seja gravado ou vire tema de reportagens.

Não foi a 50. Vai a 14

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O brasileiro Joedir Belmont ganhou da Fifa três ingressos para a final da Copa. O prêmio, na verdade, é um agradecimento. Belmont doou à entidade um bilhete original da final de 1950. Ele havia comprado o ingresso, mas não foi ao jogo para cuidar da mãe doente. A relíquia será exposta no Museu da Fifa.

Revolta dos caramelos

Eliminada na primeira fase com um ponto em três jogos, a seleção sul-coreana foi recebida com uma chuva de balas de caramelo no aeroporto de Seul. Pela cultura local, a expressão "vá comer um caramelo" é um insulto.

Jeitinho kosovar

O Hajvalia, clube do Kosovo, fez uma proposta de empréstimo ao Liverpool por Luis Suárez. O time oferece 30 mil euros aos Reds e salário de 1,2 mil libras semanais para o atacante pelos quatro meses em que ele estará suspenso por morder Giorgio Chiellini, da seleção italiana. O "trunfo" kosovar é o fato de o país não ser filiado à Fifa. Assim, a punição não teria validade.

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Outros planos

O Hajvalia – e mesmo o Liverpool – devem ficar sem o futebol de Suárez. O atacante publicou no Twitter um pedido de desculpas sem conhecimento do clube inglês. A leitura em Anfield Road é de que o movimento visa facilitar a transferência do uruguaio para o Barcelona. Ao limpar sua imagem, ele poderia, até, reduzir a suspensão por tempo.

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