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Os guerreiros da Vila

Sem baixar a cabeça

Albari Rosa/ Gazeta do Povo

A semana foi especialmente complicada para os torcedores paranistas que vão ao estádio. Na terça-feira, na derrota para o América-MG, além da decepção em campo, muita chuva na cabeça. O clube tinha um projeto de cobrir a Curva Norte, o que ficou para ano que vem. Mas há aqueles que, mesmo com a chuva e a derrota, voltaram ao estádio apenas três dias depois, às 21h50, para o jogo contra o Avaí – mais uma derrota e o temor de não suportar muito tempo no G4. Entre eles estavam o professor de Educação Física Willian José de Azevedo (foto), 20 anos. O torcedor não perdeu um jogo neste Brasileiro e pretende seguir assim até o final do ano. "Se todos fossem como eu, não estaríamos na Série B há tanto tempo", resume.

Ao pegar o microfone para falar durante a entrevista coletiva de quinta-feira, na Arena, Luiz Sallim Emed foi apresentado de forma surpreendente por Mario Celso Petraglia. "Vice-presidente do Conselho Administrativo e futuramente o meu sucessor", disse o presidente, cujo mandato se encerra no fim de 2014.

Emed, 63 anos, formou-se em Medicina na PUCPR em 1974. Especialista em Nefrologia e Clínica Médica, já foi diretor-superintendente do Hospital Cajuru por oito anos e presidente do Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR) na sequência, também por oito anos.

Hoje ocupa o cargo de diretor-geral e administrativo da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Curitiba, ministra aulas na PUC e é membro do Conselho Federal de Medicina. Até o relato do mandatário rubro-negro, era uma figura apagada no organograma do clube.

Professor malvado

Ainda na quinta-feira, Petraglia usou uma metáfora para explicar a avaliação da segurança nas obras da Arena pela GMAI, grupo do Ministério do Trabalho. Disse que parecia a história do professor que não gosta do aluno e lhe dá zero antes mesmo de ler a redação escrita por ele. "E mandam o mesmo professor corrigir de novo a redação do aluno", disse ele, sobre a necessidade de autorização do GMAI para a retomada da empreitada. Muito provavelmente, a edificação será liberada às obras, amanhã.

Não bebo!

Após ter sido noticiado que estava afastado por ter saído na noite de Recife depois da derrota para 3 a 0 para o Náutico (28/09), o meia-atacante Vitor Júnior, do Coritiba, tem tido problemas com cobranças da torcida, do empresário e até da esposa. O jogador alega que a história não é verdade e que ele não ingere bebida alcoólica.

Comunicação ineficaz

Vitor Júnior afirmou que tinha que ir para São Paulo depois do jogo citado, para resolver um problema pessoal, mas como não conseguiu um voo preferiu não voltar para o hotel onde estava o Coritiba e ficar em outro mais próximo do aeroporto, já que voltaria para lá no dia seguinte. Pela maneira como o clube reagiu, no mínimo faltou uma comunicação mais eficiente do jogador.

Artilhero global

Além de artilheiro do Brasileiro, com 15 gols, o atacante Éderson também é brincalhão. Recentemente o cearense foi reconhecido por torcedores em um shopping de Curitiba enquanto fazia compras. Após distribuir autógrafos aos fãs, a vendedora, curiosa, perguntou qual era o motivo do assédio. E ele respondeu: "é que sou ator de Malhação". Após algumas gargalhadas, ele revelou a verdade à moça.

Colaborou: Fernando Rudnick, Leonardo Mendes Júnior e Gustavo Ribeiro.

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