Nos acréscimos
"Apesar desse jeito difícil dele dentro de campo, de xingar, de gritar, eu me dou muito bem com ele."
Lucas, atacante do PSG, sobre a convivência com o astro sueco Ibrahimovic.
A limitação do gasto com o futebol é o único ponto da Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte (LRFE) em que clubes e Bom Senso ainda não chegaram a um acordo. O coletivo de jogadores defende um teto de 70% da receita. Para os clubes, não há mais necessidade de impor essa barreira.
Pingos nos is
A argumentação dos cartolas é de que a restrição ao déficit nas contas dos clubes já serve para inibir gastos com o futebol. A limitação é de 10% nos dois primeiros anos, 5% no terceiro e no quarto e zero a partir do quinto ano. Os clubes topam o limite, mas conseguiram incluir uma ressalva que consideravam fundamental ao texto: investimentos em base e infraestrutura não entram no cálculo. Vale apenas o que foi definido como déficit operacional.
Comitê fechado
As duas partes também fecharam questão sobre a composição do comitê de fiscalização da aplicação da lei. Atletas, treinadores, executivos, árbitros, clubes, CBF e patrocinadores poderão, cada um deles, indicar um membro para o conselho. Para ter a indicação aceita, além de conduta ilibada, os conselheiros precisarão ser filiados a uma entre quatro entidades predeterminadas. São elas: OAB, Conselho Federal de Contabilidade, Conselho Federal de Engenharia e Agronomia ou Conselho Federal de Educação Física.
CBF não
Apesar do pouco tempo, o Bom Senso está confiante de que a Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte (LRFE) será sancionada ainda esse ano. Eles apostam, principalmente, na promessa da presidente Dilma Rousseff. A maior preocupação é que parte das ideias apresentadas pelos jogadores não seja incorporada ao texto para votação, sob a justificativa de que a CBF pode regulamentar essas medidas posteriormente. O Bom Senso tem certeza de que não pode contar com a CBF.
Pressão
Para evitar que um item sequer fique na mão da CBF, os jogadores devem retomar a pressão pela inclusão dos itens defendidos por eles no texto final. A mobilização será tanto pelas redes sociais como pessoalmente quando o projeto for a plenário.
Barça na área
O Barcelona tornou-se um problema real para os clubes brasileiros. O clube espanhol firmou, semana passada, acordo com a Gillette por um patrocínio específico para a América Latina. Reflexo do trio sul-americano dos culés, formado por Neymar, Luís Suárez e Lionel Messi. No meio do ano, ao apresentar seu balanço financeiro, o Barça apontou Brasil e Rússia como os países em que buscaria parceiros comerciais.
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