Ultras x Fanáticos...

Virou rotina. Sempre que há jogo na Arena – e algumas vezes até em outras cidades –, integrantes de Ultras e Fanáticos, as duas principais organizadas ligadas ao Atlético, dão um jeito de medir forças. Segundo Gabriel Barbosa, diretor da Ultras, é "só ir ao cruzamento da Avenida Sete de Setembro com a Brigadeiro Franco após as partidas para ver a confusão", disse ele, cobrando providências da polícia. Hoje, a partir das 19 horas, o Rubro-negro encara o Atlético-GO em casa.

... Em pé de guerra

A barbárie, contudo, às vezes não respeita o script organizado durante a semana na internet. A Praça Afonso Botelho, em frente à Baixada, também virou palco das trocas de socos e pontapés. Detalhe: há um módulo policial no local.

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Recentemente, um casal de turistas de São Paulo aproveitou a passagem por Curitiba para conhecer o pal­­co estadual da Copa de 2014 durante um jogo do Atlé­­ti­­co. Porém, ao chegar em fren­­te à Baixada, os paulista­­nos não tiveram como descer do táxi – lá fora os organi­­za­­dos se quebravam.

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O casal por pouco não desistiu do programa. Mas, com a si­­tuação mais calma graças à in­­tervenção da polícia, os turis­­tas conseguiram caminhar rumo ao estádio e acompa­­nhar in loco o duelo do Fura­­cão. A passagem foi contada à coluna pelo próprio taxista que guiou os paulistas.

A rixa

A briga se dá porque a Ultras decidiu abrigar em seus qua­­dros ex-integrantes da Fa­­ná­­ticos, todos moradores da região sul de Curitiba, expulsos por mau comportamento. "A po­­lícia sabe de tudo isso, o Minis­­tério Público também sabe, mas não fazem nada", disse Júlio César Sobota, o Julião da Caveira, líder da Fanáticos.

Homens de farda

De acordo com o Coronel Ade­­mar Cunha Sobrinho, coman­­dante do 1.º Comando Regio­­nal da Polícia Militar, medidas fortes como a proibição do uso de material das organizadas, entre outras coisas, serão to­­madas. A iniciativa, encami­­nhada ao Ministério Público, visa a Copa de 2014. "A responsabilidade não vai ficar só nas nossas costas", avisou o policial.

Cortando na carne

Depois de Rafael Santos e Edilson, dispensados na semana passada por causa de problemas extracampo, há um outro jogador do Atlético, que volta e meia participa dos jogos, na berlinda. O boleiro também integraria a tríade dos "descompromissados" com o clube.

Eu no rodeio? Eu não

Jonas, Demerson e Léo Gago, todos acompanhados pelas respectivas namoradas/es­­po­­sas, representaram o Coritiba na abertura da etapa pa­­ra­­naense do circuito de rodeios, em Pinhais, na quinta-feira. Quando perceberam que es­­tavam sendo filmados pelas câmeras de televisão, o trio discretamente disfarçou a presença na arena com as mãos no rosto.

Dispensados também

O lateral Edilson, dispensado pelo Atlético na quinta-feira, integrou a turma de alvi­­ver­­des – obviamente bem me­­nos animado. Fora dos planos do Paraná, o ex-capitão Cris foi outro que assistiu aos due­­los de montaria ao som de música sertaneja.

Todos querem Casinha

Não existe eleição no Paraná sem que a participação de Luís Carlos Casagrande, o Ca­­sinha, espécie de faz-tudo dentro do clube, seja cobi­­ça­­díssima. No pleito deste ano, Casinha flertou com a opo­­sição, liderada pelo advogado Ivan Ravedutti, mas, no fim, preferiu ficar alinhado com a situação, na chapa do apo­­sentado Rubens Bohlen.

Trânsito fácil

Ao "brigarem" por Casinha, o que os candidatos querem mesmo é ter ao seu lado o po­­der de persuasão do dirigente, exaltado pela habilidade de agir nos bastidores.

Não, obrigado!

Ex-jogador de Coritiba, Atlé­­tico e Paraná, Serginho Pres­­tes foi convidado recente­­men­­te a assumir a gerência de futebol do Tricolor. Se­­gun­­do ele, financeiramen­­te a proposta era boa, mas a ins­­tabilidade pesou na hora de recusar o convite. Serginho assinará três colunas nesta Gaze­­ta do Povo, cobrindo as fé­­rias de Leonardo Men­­des Jr. A estreia é na terça-feira.

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Colaboração: Albari Rosa, Cícero Bittencourt, Fernando Rudnick e Robson Martins.