O primeiro argumento favorável à contratação de um técnico totalmente inexperiente como Ricardinho para dirigir o Paraná foi a identificação dele com o clube. O segundo, as portas que ele poderia abrir para atrair reforços e investidores à Vila Capanema. Esta parte, especialmente na captação de reforços, tem sido justificada plenamente pelo treinador.
Ricardinho chegou ao Corinthians em 1998, após uma passagem pelo Bordeaux, da França. Pouco depois, Edu subia com a geração campeã da Copa São Paulo de 1999, ao lado de Ewerthon e Fernando Baiano. Ricardinho e Edu formavam com Vampeta e Marcelinho o meio de campo campeão mundial em 2000. Jogaram juntos por mais duas temporadas, até um ir para o São Paulo e o outro seguir para a Espanha.
A distância esfriou a amizade, mas não fez Ricardinho pensar duas vezes antes de ligar para Edu Gaspar, agora com sobrenome, como exige um cargo de gerente de futebol, verificar se o Corinthians tinha algum jogador disponível, bom e jovem, que pudesse ser cedido ao Paraná. Depois da primeira abordagem do treinador, o gerente paranista Alex Brasil entrou no circuito para acertar o empréstimo de André Vinícius, zagueiro que já estourou a idade de júnior, mas ainda não tem espaço no profissional.
Copa São Paulo encerrada, Corinthians campeão e mais um contato de Ricardinho, dessa vez interessado no volante Anderson e no atacante Douglas. Novamente, a diretoria tricolor aproveitou a abordagem inicial do treinador para encaminhar o negócio, que depende de alguns detalhes para ser fechado. Neste meio tempo, o Tricolor anunciou outro ex-corintiano, o atacante Elias, que chegou a ser aproveitado por Tite no elenco profissional em 2010, mas voltou para a base.
As palavras de Edu deixam clara a diferença que Ricardinho faz nesse processo de montagem do elenco: "A gente se preocupa muito em emprestar jogadores jovens para ganhar experiência, mas desde que seja para um clube com boa estrutura e um técnico bacana. O Ricardinho e o Paraná nos oferecem isso".
Para um clube que perdeu tanto prestígio nos últimos anos, ter esse conceito dentro do atual campeão brasileiro é valioso. Ponto para Ricardinho, que precisa conseguir a mesma virada dentro de campo.
Furacão
Cireno Brandalise ajudou a construir duas marcas do Atlético: o Furacão e as duplas de ataque infernais. Depois dele, o Atlético passou a ser o Furacão e times de sucesso na Baixada sempre tiveram uma poderosa dupla de ataque. Jackson e Cireno; Assis e Washington; Paulo Rink e Oseás; Alex Mineiro e Kléber. Os rubro-negros começam o ano chorando a morte de dois ícones do lendário time de 49. Mas é necessário fazer uma diferença histórica: se Nillo era o Capitão Furacão, Cireno era o Furacão em pessoa.
Vai piorar antes de melhorar: reforma complica sistema de impostos nos primeiros anos
Nova York e outros estados virando território canadense? Propostas de secessão expõem divisão nos EUA
Ação sobre documentos falsos dados a indígenas é engavetada e suspeitos invadem terras
“Estarrecedor”, afirma ONG anticorrupção sobre Gilmar Mendes em entrega de rodovia
Deixe sua opinião