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Quatro times vêm fácil à mente de Marcelo Olivei­­ra como referência. Do passado, o Cruzeiro de Tos­­tão e Dirceu Lopes; o Atlético Mi­­neiro de um meia habilidoso cha­­­mado Marcelo Oliveira e um go­­leador raro de nome Reinaldo; e o Flamengo de Zico. A outra é atual e está na boca de todo mundo que gosta do futebol bem jogado: o Barcelona de Messi, Xavi e Iniesta.

Todos encantaram pelo futebol ofensivo. Uma marca também do Coritiba que ainda não perdeu com Marcelo Oliveira. Um Coritiba que encantou o próprio treinador especialmente no pri­­meiro tempo do Atletiba e do Pa­­ratiba. Ali, Marcelo viu suas referências se materializarem. Na busca constante pelo gol, na bola passando de um jogador a outro já no se­­gundo toque, na marcação no campo de ataque para roubar a bola o mais perto possível do gol adversário.

Nas palavras do treinador, o fu­­te­bol jogado com simplicidade. Bin­­go! O segredo que faz o Cori­­tiba imbatível em 2011 não está em treinamentos revolucionários, au­­to­­ajuda barata, ternos de grife ou craques badalados. É o futebol jo­­ga­­do em sua essência, sem frescura. E Marcelo Oliveira tem se mostrado o mestre dessa simplicidade.

Tiroteio

Não passa dia sem que Petraglia bombardeie a direção do Atlético via twitter – seu bunker preferido. Faz parte do modus operandi do dirigente, sempre adepto do "quem não está comigo é contra mim". Foi assim durante seus 13 anos de comando na Baixada.

A diretoria atual dá motivos para ser criticada. Ocimar Boli­­cenho é guerra perdida. Qualquer insucesso do time é debitado na conta dele e seu nome é esquecido quando as coisas vão bem. Virou o bode expiatório oficial. Vale a pena bancar tal desgaste? A pergunta vale também para Geninho. Ele chegou outro dia e seu discurso já parece desgastado. Difícil imaginá-lo tirando algo do elenco além de vitórias jogando mal. E Adilson Batista está na praça, sem clube. É o que o mercado chama de negócio de oportunidade..

As contratações não passam a tranquilidade do retorno certo e imediato e a demora na agilização das obras da Arena criam um misto de ansiedade e an­­gústia, mesmo que venha a dar certo. A diretoria pode até alegar que tudo precisa de tempo. Mas en­­quanto os resultados não aparecerem com consistência, haverá es­­pa­­ço para dúvidas, críticas e a im­­pres­­são de que a calma e a paciência podem ser, na verdade, morosidade e apatia.

Gol contra

"Torneio do Povo em 1972? Aí você me quebra as pernas". Bastou ba­­ter o olho na mensagem enviada pelo Guilherme Straube, bom ami­­go e integrante dos Helênicos, para eu imediatamente perceber o tamanho da besteira escrita na ter­ça-feira. Lapso inaceitável para quem sabe que a pesquisa é sempre mais confiável que a memória. Erro detectado, admitido e corrigido (o ano, claro, é 1973), como acontecerá sempre que este colunista chutar a bola no último degrau da arquibancada.

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