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Flávio fez ontem uma das melhores partidas da sua carreira. Preciso em absolutamente todos os lances, o goleiro justificou o apelido de Pantera, que o acompanha desde quando o camisa 1 tricolor defendia "o time rival", como ele mesmo costuma se referir ao Atlético. As defesas de Flávio apagaram até o erro estratégico do Paraná, que recuou muito cedo e por pouco não deixou a vitória sobre o Figueirense escapar.

Destaque também para o atacante Leonardo. Com um passe preciso, deu o gol da vitória a Cristiano. Nas demais jogadas, foi a referência que o transformou em peça fundamental para a ótima campanha paranista no primeiro turno do Brasileiro. E a vaga na Libertadores se torna algo cada vez mais real para o time da Vila.

O ídolo improvável

Ninguém dava nada por Marcos Aurélio quando ele chegou ao Atlético. Desconhecido, baixinho, franzino, era o último jogador de quem se esperava a solução para tirar o Rubro-Negro do marasmo.

Givanildo não deu a mínima para ele enquanto esteve no Furacão. Vadão também custou para lhe dar atenção. Só foi escalar o baixinho quando não havia mais nenhum clima para Dagoberto jogar pelo Atlético.

Em nove jogos, Marcos Aurélio já marcou sete gols. É o artilheiro do time no Brasileiro e, além da média de quase uma bola na rede por partida, apresenta uma característica que dá ainda mais importância ao seu desempenho.

Marcos Aurélio marcou seis gols nos dez primeiros ou nos cinco últimos minutos de cada tempo. Ou seja, naqueles momentos em que o gol destrói qualquer estratégia armada no vestiário ou não deixa tempo para a reação do adversário. É também por isso que Marcos Aurélio é o ídolo improvável do Atlético neste Brasileiro.

Denis, a exceção

Vadão revelou que não tem deixado seus atacantes treinar finalizações. É uma maneira de evitar contusões musculares. Mas Vadão deveria abrir pelo menos uma exceção. Melhor Denis Marques sem fôlego e com as pernas duras, mas acertando o gol, do que carimbando a trave e chutando para fora como ele faz há algumas rodadas.

Menos

Os sete pontos em nove disputados não devem iludir os atleticanos. Santa Cruz, Goiás e São Caetano estão entre os últimos colocados do Brasileiro, e em nenhuma das partidas o Furacão dominou o adversário com facilidade. Os laterais são irregulares no apoio. O meio da defesa é facilmente dominado quando a bola está com o adversário e não sabe o que fazer com a bola quando ela está nos seus pés. E Ferreira só foi acordar contra o Azulão após várias rodadas dormindo em campo.

O colunista Carneiro Neto está de férias.

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