Ricardinho encontrou uma serventia extra à protocolar passagem do Paraná pela Segundinha. Ao mesmo tempo em que cumpre o dever de reconduzir o clube à primeira divisão estadual, usa os jogos para testar os atletas, saber quem merece uma oportunidade na equipe principal, em ação na Segundona. O próprio treinador fala disso abertamente, mas nem todos no elenco parecem ter captado a mensagem.
Douglas Tanque e Nilson são os casos mais claros de jogadores que não entenderam a importância dos jogos no Estadual. Na verdade, fizeram pior. Além de não conseguir recuperar terreno na equipe principal, perderam espaço até nos jogos com time misto. Douglas foi substituído nos três últimos jogos pela Série Prata e ficou no banco no interior. Nilson, então, foi resgatado no banco domingo, contra o Cascavel, em um jogo em que Ricardinho levou todos os reservas disponíveis para a Vila Capanema. É com esse histórico que Douglas e Nilson vão, ao fim do ano, reivindicar lugar nos elencos de Corinthians e Vasco, respectivamente.
Na mão oposta, Maicon, Lucas Souza e Wellington Silva ganharam status. Maicon e Lucas foram destaque na série de partidas contra Júnior Team, Cincão e Nacional. Ganharam como prêmio um lugar no banco de reservas contra o Joinville com direito a entrar no segundo tempo. Wellington Silva já é a primeira opção de centroavante no banco de reservas. E não será de se espantar que logo tome a posição de Wendel.
Anderson e Zé Luís ganharam ritmo de jogo ali antes de assumir a posição de titular. Amarildo recebeu uma nova chance na disputa estadual e está mostrando que merece puxar a provável lista de dispensa ao fim da Segundinha. Agora, quem está na berlinda é Wellington. Com a chegada de Lúcio Flávio, ele perdeu a camisa 10. A impressão deixada nos três últimos jogos da Série Prata é que dará o tamanho do papel dele no elenco a partir daqui.
Balanço
Escrevo antes da reunião de diretoria do Atlético em que, entre outros temas, trataria-se da continuidade de Sandro Orlandelli no comando do futebol rubro-negro. A principal credencial de Orlandelli era o seu trabalho de garimpagem na América Latina para o Arsenal. Um trabalho que, no fim, rendeu apenas um bom fruto, o volante Denilson.
O saldo momentâneo de Orlandelli no CT do Caju é similar. Apenas Zezinho deu certo. Mas deve-se fazer uma ressalva: Zezinho era uma indicação de Orlandelli para o Arsenal que não deu certo. Ele só requentou a garimpagem para o Atlético. Indicações para o Atlético mesmo, Orlandelli ainda não emplacou nenhuma. Talvez daqui a dois anos estoure algum "filho" do dirigente trazido para o sub-23, embora o histórico dele nos Gunners não recomende que se tenha muita esperança.
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