Estamos a uma semana do início dos Estaduais pelo Brasil. Os campeonatos "organizados" pelas federações são o primeiro produto dos clubes na temporada. Uns valem mais que os outros. Vejam o caso do Paulistão. Supervalorizado. Craques e mais craques espalhados pelos times. Negócio rentável há tempos.
Fórmula simples, sem maiores invenções dos gênios que costumam criar regulamentos absurdos. O Rio de Janeiro mantém o glamour da Taça Guanabara e a magia do Maracanã. No Rio Grande do Sul e em Minas Gerais, os grandes não dão chances aos pequenos e dominam o território. São rarissímas as vezes em que lemos alguma notícia sobre disputas no tapetão nestes estados.
O futebol paranaense vai se tornando P.h.D em tapetão. Estamos prontos para a largada (prontos???) e tudo pode mudar. Pasmém. E no tapetão. O Operário comemorou a volta após 15 anos e já está ameaçado de rebaixamento, antes mesmo de entrar em campo.
Nossos estádios, em geral, não atendem as reinvindicações da Comissão de Vistorias da FPF. Nosso produto não é valorizado pelos principais interessados: clubes e federação. Tratamos o futebol paranaense com um descaso irritante. Não há a mínima previsão em relação aos possíveis problemas.
Os gastos que os clubes terão para recuperar suas sucateadas praças esportivas não compensam o retorno pífio que as bilheterias darão durante a competição, que para a maioria vai durar pouco mais de um mês. O torcedor abre o jornal e não sabe ao certo se os jogos vão acontecer nos lugares em que deveriam.
Caso o Arapongas vença a disputa no STJD na quinta, haverá problemas sérios. Caso perca, nem tanto. Urge criar uma Liga Profissional para o futebol paranaense. Falta o grito de indepêndencia de uma federação que já não consegue dar conta da demanda. É preciso coragem para mudar o curso da história. Isso é que faz a direfença entre uns e outros...
Alvo
A seleção de Togo transformou-se em alvo para os protestos separatistas na Província de Cabinda, em Angola. Vítima de um atentado covarde, a delegação togolesa retirou-se da competição africana. A seis meses da primeira Copa do Mundo no continente, o episódio de Angola não deve ser considerado como um fato isolado. "Prevenir é melhor que remediar", diz o ditado popular.
Personagem: Ronaldinho Gaúcho
Abandonado por Dunga, o craque do Milan ainda sonha em estar na lista dos convocados da seleção brasileira para a Copa da África do Sul. Ele sabe melhor que ninguém que esta é última chance de disputar uma Copa e por isso começa a mostrar o velho futebol que o consagrou.
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