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Enquanto discute-se o calendário nacional do futebol, prioriza-se o Campeonato Brasileiro, a Copa do Brasil e os torneios continentais, como a Liber­ta­dores e a Copa Sul-Americana. Os estaduais são um entrave na confecção do famigerado calendário. Tenta-se, desta forma, "matar" o interior do Bra­­­­sil.

Foi-se o tempo em que os campeonatos estaduais representavam a verdadeira identidade futebolística do nosso país. As grandes rivalidades desapareceram ao longo dos anos e hoje se restringem aos grandes centros e às capitais. Mas 2010 promete, pelo menos no futebol paranaense. O Ope­rário Ferroviário, de Ponta Gros­­sa, está de volta.

Pelas portas da Terceira Di­­visão, o Grêmio Maringá também anuncia – pela voz de seu proprietário, o empresário Aurélio Almeida – seu retorno. Bicampeão Paranaense em 63 e 64 e campeão de 1977, quando quebrou a hegemonia de seis anos do Coritiba, o Galo resgata a tradição de Maringá, a Cidade Canção, uma das mais importantes do estado na economia e no futebol.

A ausência do Grêmio Ma­­­­­ringá fez o Londrina, seu grande rival, sucumbir. O Tubarão está na Segunda Divisão paranaense, mas os dois "grandes" do Interior marcam para 2012 o reencontro na elite. Com Operário, Rio Branco e Cascavel fortes haverá futuro para o futebol paranaense.

A força que vem do interior será a energia necessária para sobrevivência do nosso futebol. Acima de tudo, o estado do Paraná precisa de grandes clubes nas suas grandes cidades. Maringá, Londrina, Cascavel, Ponta Grossa e Paranaguá, as principais, precisam ser representativas, capazes de desafiar o Trio de Ferro. E cabe à FPF vislumbrar no desenvolvimento de grandes equipes no interior o futuro do nosso futebol...

Copa 2014

Caindo na real, nossos clubes começam a perceber o "mico". O Internacional gritou nesta semana durante o II Seminário das Cidades-Sedes da Copa 2014, pedindo isenção de im­­postos para as obras de re­­­forma do Beira-Rio. O Atlético Para­­naense já havia chiado porque terminar a Arena podia custar R$ 30 milhões ou R$ 300 milhões, dependendo da finalidade do estádio e de quem vai pagar a conta. Enfim, ou o governo banca, ou a Fifa terá que rever seus conceitos...

Personagem: Adriano

O Imperador volta à seleção brasileira. Completa a "volta por cima" em sua carreira. Artilheiro do Brasileirão com 10 gols (junto com Val Baiano e Marcelinho Paraíba), Adriano se transforma na opção final de Dunga para o Mundial de 2010.

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