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Não há nada mais indecente, melancólico, frustrante e decepcionan-te que um placar de 0 a 0 no futebol. Quando se prepara para ir a um estádio, o torcedor jamais imagina um jogo sem gols! Não passa essa idéia pela cabeça do mais pessimista dos aficionados pelo "nobre esporte bretão". Os times deviam devolver o dinheiro nesse caso.

Pois foi assim que a seleção brasileira deu o troco nas vaias cariocas. E foram dois 0 a 0. Um pior que o outro. Bolívia primeiro e Colômbia depois. Os torcedores foram aos estádios – Engenhão e Maracan㠖 esperando goleadas, afinal, nas partidas anteriores, 3 a 0 e 4 a 0, respectivamente em Chile e Venezuela.

Restou a desculpa do cansaço após o empate com os colombianos. Contra a Bolívia também foi cansaço, mas pela festa antecipada! Enfim, como a última impressão é a que fica, ficou ruim para Dunga e seus pupilos. E, desta vez tínhamos Kaká e Robinho.

Pés no chão

Vem aí mais uma rodada do Brasileirão. O Atlético entra em campo hoje à noite em Porto Alegre e os atleticanos já estão esperando pelo pior! Na reta de chegada, o time mostra incapacidade de reação. Sair da ZR e afastar o fantasma do rebaixamento vai além do desejo. Trocas constantes de treina-dores e o pior time dos últimos anos apenas se refletem na campanha rubro-negra.

No Alto da Glória, o Coritiba encara o melhor time do returno, o Goiás. Achar que são pontos fáceis de ganhar, pode levar a erro. Em casa o Coxa sabe se impor aos adversários, mas o Goiás é um time bem armado por Hélio dos Anjos e vencê-lo nesse momento será um de-safio enorme. É melhor manter os pés no chão!

Saga tricolor

"Uma no cravo outra na ferradura". O ditado tem sido cumprido à risca pelo Paraná. Quan-do se tem a impressão que o Tricolor vai deslanchar, vem à decepção. E o erro está na avaliação do próprio potencial. O Paraná é um dos piores times da Série B, mas que sobrevive gra-ças a alguns lampejos de superação. Contabilizar pontos contra Ponte Preta e São Caetano como fáceis, e até mesmo contra o sofrível CRB, pode custar o vexatório rebaixamento à Série C.

Personagens: Luxa e Muricy

Os dois técnicos fazem o jogo que muitos consideram a final do Campeonato Brasileiro, es-quecendo que o líder é o Grê-mio de Celso Roth. Luxemburgo e Muricy comandam Palmeiras e São Paulo no Estádio Palestra Itália de olho na liderança e no título.

A frase

"Não sou David Copperfield", respondeu René Simões, técnico do Fluminense quando perguntado se o time já estava jogando da maneira como ele queria após 11 dias no comando do tricolor carioca.

linhares@gazetadopovo.com.br

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