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Anuncia-se um novo tempo! A reunião de importantes personagens da história paranista em prol de uma causa é tratada como uma "revolução". Podemos definir revolução como uma ruptura abrupta do sistema com a subsequente formação de um novo sistema. E uma revolução caracteriza-se pelo curto espaço de tempo em que as mudanças ocorrem.

Esta é a situação do Paraná. Urge revolucionar. Dar o "murro na mesa". Como fez Mário Celso Petraglia no Atlético após aqueles 5 a 1 de 16 de abril de 1995. O Para­­ná e os paranistas precisam mudar o curso da própria história. O "gi­­gante" tricolor que nasceu em 1989 encolheu nos últimos anos, perdendo a personalidade, a identidade, o caráter e a dignidade.

Aramis Tissot foi o primeiro dos presidentes. Poderá ser o primeiro da fase revolucionária. O Paraná, nascido da fusão entre Colorado e Pinheiros, por si só já foi um feito revolucionário. Veio forte, imponente, conquistador. Venceu nos anos 90 como nenhum outro time no futebol paranaense.

Mas o Paraná perdeu-se. Esco­­lheu o caminho errado e mergulhou na escuridão. Acostumado a treinadores como Rubens Minelli, Otacílio Gonçalves, Abel Braga, Antônio Lopes e até Sebas­­tião Lazzaroni, hoje troca seu comando ao sabor das pequenas crises. Jogadores como Saulo, Serginho, João Antônio, Carlinhos Sabiá, Adoílson, Caio Júnior, só para citar alguns, não desfilam com as camisas tricolores há muito tempo.

Basta olhar para trás, voltar 20 anos. Chegou a hora de romper com o sistema vigente. Mais que divergências de correntes, o Paraná precisa extirpar sua mentalidade atual, perdedora e medrosa. Mais que renunciar em favor de uma chapa, os paranistas precisam renunciar suas vaidades pessoais em nome da causa. A causa tricolor.

Brasileirão

Sport na Arena, Flamengo no Maracanã. Desafios pintados de vermelho e preto. Atlético e Coritiba entram em campo na mesma situação: ameaçados pelo fantasma do rebaixamento. Pouco para quem esperava times mais competitivos no campeonato. Eliminado pelo Botafogo na Copa Sul-Ame­­rica­­na, o Furacão volta o foco para ficar na Série A. Prestes a comemorar o centenário, restou ao Coritiba a mesma pretensão do rival. E assim caminha nosso futebol...

Personagem: Aramis Tissot

Encabeça a chapa Revolução Paranista. Volta à cena após longos anos afastado da vida tricolor. Traz consigo uma legião de grandes dirigentes. Como Sassá Mutema – personagem de Lima Duarte da no­­vela exibida em 1989 – é o Salvador da Pátria.

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