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Fim da Olimpíada! O Brasil terminou em 23º lugar, com um desempenho considerado pelo COB como o melhor da história. Foram 15 medalhas (3 de ouro; 4 de prata e 8 de bronze). Satisfatório, diríamos. Batemos alguns recordes: maior número de atletas (277), maior número de mulheres (133) e maior número de modalidades em que participamos (32), e as três medalhas de ouro foram inéditas (atletismo feminino, vôlei feminino e natação).

Foi a Olimpíada em que o Brasil mais disputou finais em todos os tempos. Sinais de evolução. Mostramos potencial em alguns esportes e no final o discurso de mais investimentos na formação de atletas de alto rendimento foi geral. Londres está a quatro anos. É a hora do COB fazer o planejamento e investir os recursos, que não são poucos, nos lugares certos. Grana não faltou dessa vez. Talvez tenha sido mal distribuída.

Motivado pelo desempenho nacional, o COB poderia mudar a postura. Não temos, por exemplo, eventos suficientes para intercâmbios internacionais no atletismo, na ginástica e em outros esportes menos cotados. Precisamos de outros parâmetros para que possamos atingir o nível olímpico de competição. Os Jogos de Pequim acabaram. Que venha Londres...

Erro

Na coluna de sábado, escrevi que o Coritiba tinha perdido para o Flamengo no Couto Pereira. Errei. O Coxa só perdeu um jogo em casa, para o Grêmio. Para confirmar o ótimo desempenho como mandante, aqui estão os números: em 11 jogos em casa, o Coxa venceu 7 vezes, empatou três e perdeu só uma vez. Marcou 19 gols e sofreu apenas cinco. O aproveitamento é de 72%. Portanto, uma bela campanha. Obrigado aos leitores Mauricio Dziedzic, Paulo Bento e Breda Carlin, que me alertaram pelo equívoco.

Alerta vermelho e preto

Dez jogos e dez derrotas fora de casa. Contar apenas com os pontos na Baixada pode ser perigoso para o Atlético. O Rubro-Negro somou só três pontos fora de casa e se aproxima a cada rodada da ZR. É bom ficar atento às recuperações de Santos e Fluminense.

Alerta tricolor

Tá ficando tarde! Ou reage logo ou a Série C será o destino.

Personagem: Dunga

Está no olho do furacão. Luxemburgo já dá entrevistas como substituto de Dunga. O clima está tenso na seleção e Dunga aposta na renovação para escapar da degola. No Chile será decidido o futuro do técnico.

A frase

"Não posso fazer mágica", foi o desabafo de Mário Sérgio após a goleada em BH. A declaração reforça a tese de Roberto Fernandes, que desafiou outros treinadores a fazerem campanha melhor com o mesmo elenco que o Atlético tem atualmente.

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