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O esporte costuma produzir lágrimas sinceras. Choros copiosos que exprimem sentimentos legítimos, incontestáveis. É assim na alegria e na tristeza. Há pureza no choro esportivo. A imagem do fim de semana retratou isso. Aconteceu no clássico paulista do Pacaembu. Uma cena emblemática. O choro do colombiano Pablo Armero.

Armero é um jogador que muitos definem no futebol como um "armário". Forte e assustador para os pontas-direitas que transitam pelo seu setor no campo. É difícil imaginá-lo chorando. Um ho­­mem daquele tamanho. Armero chorou como uma criança, diante de milhões de telespectadores que acompanhavam a partida.

Chorou sem pudor, sentado no banco de reservas do Palmeiras, depois de ser substituído por Muricy Ramalho. Atrás do choro, há uma história. E a história começou no empate por 3 a 3 entre Palmeiras e Ituano, duas rodadas antes. Armero falhou duas vezes e ajudou o time do interior a igualar o placar. Saiu de campo vaiado, carregando sob os ombros a responsabilidade pelo fracasso. Sequer foi relacionado para o jogo seguinte. Voltou ao time por causa da escassez de opções do técnico.

Armero chorou e mostrou uma face do futebol, imposta pela pressão constante que os resultados ruins provocam. A reação dele deveria servir de exemplo para todos os outros jogadores, que esperam ansiosos o próximo jogo para que àquele seja esquecido, apagado da memória dos torcedores. Poucos se importam com as derrotas e a maioria nem se abala com elas. Por isso impressiona quando vemos uma imagem como a produzida pelo colombiano no Pacaembu. Havia sinceridade no coração de Armero...

Super "sem" mando

Sem estádio para jogar, o Coritiba vai se esmerando para conquistar o supermando da segunda fase. Disparado na frente, o Coxa sobra no Campeonato Paranaen­­se. O regulamento favorece o campeão do turno e dá o privilégio de jogar todas em casa na outra etapa. Que ironia. Poderá ser instituído um novo artigo no estadual: o super sem mando.

Keirrison

Revelado pelo Coritiba, contratado pelo Palmeiras e logo (mas logo mesmo) depois pelo Barce­­lona, o jovem atacante de 21 anos começa a vagar pelo mundo da bola. Com passagem apagada pelo Benfica, agora Keir­­rison tentará a sorte na Fio­­rentina da Itália. Uma carreira que se desenhou brilhante no início começa a ter rumos in­­certos.

Personagem: Rafinha

Jogando na Vila Capanema, Rafinha deve estar se sentindo em casa. Depois de uma temporada destacada pelo Paraná na Série B, o atacante repete a performance com a camisa do Cori­­tiba, mas apresentando-se no mesmo palco, a Vila.

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