O Estádio do Café vai reviver seus melhores dias hoje à tarde. Marília, o "time da casa", contra Corinthians, aquele que vai "se sentir em casa". Se a Série B fez bem ao Timão, não sabemos ainda. Mas uma coisa é indiscutível: o Corinthians faz bem à competição. Jogar contra o Timão é o ponto alto do campeonato. A renda do jogo eleva a média do adversário nas estatísticas e garante uma receita extra, em alguns casos, quase igual à cota de TV a que as equipes têm direito na Série B.
O espectador menos atento pode olhar para o gramado e pensar que é o Tubarão que está encarando o Corinthians. Nas cores e em muitas outras características, Marilia e Londrina se assemelham. Mas, certamente, a torcida será toda do Corinthians.
Há corintianos por todos os lados. "Aqui também tem um bando de loco...". Esse será o canto que ecoará no Café. É uma torcida impressionante pela sua dimensão, essa do Corinthians. O londrinense vai viver uma tarde daquelas de "gala". Um presente de Marília para Londrina.
O MAC luta para permanecer na Série B e o Corinthians apenas espera o jogo contra o Ceará para confirmar "matematicamente" o retorno à Série A. Questão de paciência, apesar de o risco de não subir ser zero! Já subiu, faz tempo.
Dupla Atletiba
Dois jogos de seis pontos! No Couto Pereira, o Coritiba encara o Inter, de campanha impecável no returno. Na última vez que estiveram frente a frente no Couto, o dia ensolarado terminou na maior tragédia da história Coxa. Uma vitória por 1 a 0, golzinho de pênalti de Alcimar, e o rebaixamento para a Série B em 2005. Agora é diferente!
Na Vila Belmiro, o Atlético desafia o Santos de Kléber Pereira, artilheiro do Brasileirão e ídolo recente do Furacão. Sem perder há três jogos, o Atlético precisa quebrar o jejum de vitórias fora, que vem desde a primeira rodada, quando venceu o Ipatinga no interior mineiro. Ou a ZR volta a incomodar...
Começou a ficar bom!
Era preciso! O Paraná venceu fora de casa e abriu, por enquanto, seis pontos da ZR. A reação está acontecendo. Restam cinco jogos fora e mais quatro em casa. É manter os pés no chão e não vender a ilusão de que ainda dá para subir. Milagres existem, mas a reação demorou demais!
Personagem: René Simões
Campeão da Série B pelo Coxa no ano passado, ele está de volta. Agora, o desafio é inverso. Ao invés de subir, é não descer. Analisando time (Coritiba-2007) por time (Fluminense-2008), o desafio do ano passado era mais fácil...
A frase
"Sei que sou tão bom quanto Ayrton Senna foi", definiu-se o inglês Lewis Hamilton. Menos, hein Hamilton!
linhares@gazetadopovo.com.br