É sempre assim. Reta final e os árbitros destacam-se pelos desastres que costumam causar. Reclama­­ções gerais e medo latente. Em todos os níveis da tabela de classificação há temores e dúvidas cruéis. Carlos Simon apitou uma falta de Obina no Maracanã e decidiu o campeonato. Lance polêmico do ano.

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Os desdobramentos foram ainda mais lamentáveis. Luiz Gonzaga Belluzzo, presidente do Palmeiras, gritou e não mediu as palavras para definir Simon. Será punido na esfera esportiva e pagará indenização ao árbitro. Na quarta-feira, novo erro. Uma lambança daquelas do goiano Elmo Resende Cunha.

Apitou e não teve a personalidade necessária para assumir o equívoco. Deveria ter parado o jogo e reiniciado a partida com bola ao chão. Assim diz a regra. Deu gol e o jogo corre o risco de ser anulado. Para o Palmeiras, seria melhor. Uma nova oportunidade, tal qual teve o Corin­­thians em 2005.

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Atlético e Coritiba ficaram preocupados com a arbitragem e terão Sálvio Spínola e Paulo Cé­­sar Oliveira em seus jogos, respectivamente. Ainda ameaçados pelos números, os representantes paranaenses sentem-se ameaçados pelo apito também. Exa­­gero? Talvez. Quando o futebol é de baixo padrão, a arbitragem serve como a melhor das desculpas para justificar derrotas.

Nelson Rodrigues, o maior dos cronistas esportivos, já indagava nos anos 50: o quê seria do futebol sem a figura do juiz ladrão? A graça está justamente aí. Torcedores, dirigentes, cronistas e jornalistas não teriam o mesmo cardápio à mesa após as partidas se os erros não existissem. A grande questão que vaga pelo imaginário daqueles que vivem o futebol é: por que os ár­­bitros erram? Responder a essa pergunta é o desafio que poucos ousaram encarar até hoje.

Dupla Atletiba

Os coxas devem torcer contra o Fluminense, o que não significa, necessariamente, torcer pelo Atlético. São apenas contingências. Uma vitória do Rubro-Negro livra os dois rivais de riscos de rebaixamento. Bom para todos.

Eleições tricolores

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Deu a lógica. Venceu a situação. A anunciada revolução não aconteceu. Haverá apenas a continuação do que já existe. Aquilino Romani já era da diretoria, assim como Au­­ri­­val Correia pertencia à adminis­­tra­­­­ção de Miranda. É esperar para ver.

Personagem: Isac Ferreira

É o novo relações Públicas do Coritiba. Ex-dirigente da FPF e com ótimo trânsito pelos bastidores do Coxa, Isac será peça chave na ad­­ministração de Jair Cirino, principalmente no trato dos assuntos com a entidade que comanda o futebol paranaense.

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