Apitar futebol é uma das tarefas mais difíceis que existem. Árbitro é, entre outras definições, uma autoridade suprema. Soberana. Não há como discutir uma decisão do árbitro no futebol. Podemos, no máximo, polemizar. Eles nunca voltam atrás. Exercem sua autoridade suprema e a soberania como ninguém.

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Nos momentos decisivos dos campeonatos, aparecem mais que os artilheiros. Decidem jogos com resultados que muitos dividam ser possíveis. Vamos ao ponto. Carlos Eugênio Simon, considerado pela CBF o principal árbitro do quadro nacional, tanto que foi indicado pela terceira vez para uma Copa do Mundo, errou mais uma vez.

Este "mais uma vez" fica por conta da própria Comissão Nacional de Arbitragem, que suspendeu Simon "em virtude de repetição de erros cometidos du­rante a competição". Traduzindo: já errou outras vezes. O gol de Obina para o Palmeiras que anulou no Maracanã decidiu a liderança do campeonato. Fosse a última rodada, decidiria o título.

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A pergunta que vaga pelo imaginário esportivo é: errou por quê? Incompetência? É cego? Estava mal intencionado? Essa pergunta Simon precisaria responder, como sugeriu Toninho Cecílio, dirigente do Palmeiras, em entrevista coletiva após o jogo.

Os árbitros deviam ser submetidos à mesma sabatina que treinadores e jogadores são. Deviam explicar suas decisões, mas a Comissão Nacional de Arbitragem proíbe os árbitros de falar. Autoridade suprema, soberania. São intocáveis. Simon errou, segundo a CNA, e foi afastado. E daí?

Entende-se, então, que o erro de Simon decidiu o resultado do jogo. E, segundo a CNA, não foi a primeira vez. Ora, por que esperaram tanto? E ainda vão premiá-lo com a Copa do Mundo. Mas, Simon não foi o único que errou. Árbitros erram o tempo todo. Por quê?

Embolou tudo!

Em cima e embaixo, a tabela de classificação do Brasileirão está emocionante. O São Paulo atropelou e passou o Palmeiras. O Flamengo engoliu o Galo. Desta lista sai o campeão de 2009. Imprevisível.

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Na parte de baixo, o Fluminense esboça reação e põe fogo na briga contra o rebaixamento. A derrota para o Botafogo deixou o Coritiba em alerta, mas com cinco pontos de vantagem. O Atlético chegou a 43 pontos e precisa de um pequeno esforço para se livrar de qualquer risco. O Sport já foi.

Personagem: Daiane dos Santos

A ginasta brasileira disse que estava desatenta quando ingeriu substância proibida pelo COI, e identificada em exame antidoping preventivo. Vai dar essa explicação à FIG, e tentar convencer a entidade de sua inocência.