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A comitiva da Fifa e os dirigentes da CBF passeiam pelo país em busca dos paraísos para sediar a Copa do Mundo em 2014. São 17 cidades concorrendo a 12 sedes. Cada qual com suas ambições milionárias para projetos megalomaníacos. Sim, porque a Copa não se resume a simplesmente construir estádios. Aliás, estádios temos de sobra. Basta adequá-los.

O problema do Brasil está na infraestrutura. Nossos aeroportos são precários, não possuímos transporte ferroviário e nossas estradas são uma lástima. Isso para falar de transportes. Além disso, os deslocamentos serão imensos. De Porto Alegre a Manaus.

Bem, aí entramos nas questões que me parecem mais importantes: segurança, saúde e educação. Não temos isso no cotidiano brasileiro. Para receber a comitiva do mundial, Manaus "mascarou" a cidade. Isso foi feito durante o Pan Rio 2007. O Brasil viverá uma farsa de 30 dias durante a Copa. Como foi no Pan. Polícia nas ruas, ambulâncias de plantão e hospitais equipados para emergências.

Em 2014, o país terá um mês de ilusão e alienação. Seremos o país do futebol. As 12 cidades vivendo sua fantasia. Nossos habitantes dificilmente terão dinheiro para comprar os ingressos do evento. As arenas, que serão construídas em profusão pelo país afora, se tornarão nos mais modernos e sofisticados estádios do planeta. Bilhões irão para o ralo, tudo em nome da Copa. E depois da final, acordaremos e voltaremos à nossa dura realidade. Assim será.

Brasileirão

A CBF apresentou a tabela e os nossos times já podem fazer o planejamento da competição. Tudo igual ao ano passado. Ida e volta, pontos corridos, os quatro primeiros vão para a Libertadores, os quatro últimos vão para Série B e dois ou três vão ficar fora da Copa Sul-Americana. É hora de definir as ambições. Escolher neste cardápio qual prato vai provar. Tem para todos os gostos.

Personagem: Bruno Senna

Sobrinho do tricampeão Ayrton Senna, Bruno viu suas chances de estrear na F-1 em 2009 reduzidas com a confirmação de que o francês Sébastien Bourdais será mantido na Toro Rosso, ao lado do novato suíço Sébastien Buemi. Dos 36 carros em 87, a F-1, 22 anos depois, terá apenas 18 no grid deste ano.

A frase

"Vai cobrar o que dele?", disse Ronaldo, o Fenômeno, em defesa de Michael Phelps. Apesar de considerar que o esportista tem que dar exemplo aos mais jovens, o atacante do Corinthians defendeu o nadador, alegando que ele assumiu o erro e que tem respaldo por tudo o que ele conquistou.

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