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Grandes clássicos com duas grandes torcidas dividindo as arquibancadas. Isso é coisa do passado e viverá apenas na memória dos privilegiados que testemunharam "algum" durante a vida. Como aqueles três Atletibas de 78, que decidiram o Campeonato Paranaense no Couto Pereira. Três jogos assistidos (na soma deles) por mais de 150 mil pessoas.

Veja a notícia de ontem aqui na GP: "O Furacão tem mais sócios do que lugares disponíveis, não haverá venda para atleticanos... Nas bilheterias do estádio Couto Pereira, apenas para os sócios. Quem não faz parte do quadro associativo do clube terá que torcer para que sobrem bilhetes...". É a nova relação clube-torcedor. Aliás, clube-sócio torcedor.

A questão nem é poder ou não pagar pelo ingresso. É apenas de acesso a eles. Há mais gente com direito aos lugares que lugares disponíveis. Imaginem quando os sócios torcedores perceberem que pagam para ter direito de comprar um ingresso e ver um jogo e não poderão fazê-lo por falta de espaço. Serão os novos "otários", que pagarão mensalidades para enfrentar filas, correndo o risco de encontrar a bilheteria fechada porque as entradas se esgotaram...

Receita garantida aos clubes. Política financeira inteligente. A tendência, porém, é que os marginalizados procurem outra coisa para fazer na hora das partidas. Vão se tornar espectadores dos gols do Fantástico, domingo à noite. Haverá um desinteresse natural quando esta turma perceber que os clubes não pensam mais neles.

Desafio tricolor

Jogo contra o líder invicto da competição na casa do adversário! Quer mais? Nem precisa, desafio suficiente para o Paraná encarar. O Guarani, de Vadão, é um time que trabalha com metas de pontos a cada 18 disputados. Hoje, fechará mais um ciclo com gordura na tabela. O plano era ter 22 pontos ao final desta rodada. Já tem 27.

Sérgio Soares devia copiar a estratégia. Para permanecer na Série B e para subir, o que, neste momento, requer um plano bem mais ambicioso. O G4 tem aproveitamento superior a 60%. Na porta da ZR, o Juventude, 16º, tem os mesmos 33% do Paraná. Um está fora e o outro dentro, por causa dos 5 a 0 em Goiânia.

Personagem: Romário

Mônica Santoro e Zagallo vão levar mais de R$ 700 mil das contas do "Baixinho". O polêmico atacante de mil gols não vive fora do campo a boa fase dos tempos de artilheiro, justamente na semana que seleção brasileira comemora os 15 anos do tetra, conquista da qual Romário foi o grande herói em 1994.

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