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Essa é a discussão do momento no futebol brasileiro. Precisamos nos adequar ao calendário europeu. Por quê? Para atender os interesses dos empresários, jogadores e dos clubes?! Não seria sensato fazer uma ampla pesquisa com os torcedores? O futebol não foi feito para eles, afinal? Não! A resposta é não! O futebol é feito para os empresários, jogadores e clubes. Os interesses deles se sobrepõem aos dos torcedores.

Em todas as reportagens sobre o assunto, o torcedor sequer é mencionado. A desculpa principal é a "janela" de agosto que leva os nossos craques e muitos pernas de pau embora. Os times ficam órfãos quando mais precisam dos atletas para realizar o sonho do torcedor, que é ser campeão brasileiro, conquistar uma vaga na Libertadores e até mesmo ficar na divisão em que está.

Quem se importa com os sonhos alheios? Os jogadores não têm compromisso com os projetos dos clubes que defendem até "achar" coisa melhor. Seus em­­presários ficam em estado de alucinação total nesta época do ano, da famigerada janela. Enquanto estiver passando um rasgo de luz por ela, eles se mantêm atentos ao mercado, tentando passar seus pupilos pela fresta ainda aberta.

O tema está aberto. Haverá uma mudança, certamente. Essa é a tendência. Os "interessados" já fazem o lobby necessário para que o calendário seja alterado. E, aqui, não há uma questão de ser contra ou a favor, muito pelo contrário. O ponto é o torcedor. Ouvi-lo seria sensato. Apenas isso. Porque depois podem surgir idiotas reclamando que foi todo mundo para a praia no domingo quente de janeiro, justo no dia de clássico e arquibancada vazia.

Copa Sul-Americana

André Rizek, comentarista do SporTV e do Jornal da Globo, fala comigo: "Se alguém lhe perguntasse por que os clubes dão tão pouca importância para a Copa Sul-Americana, o que você responderia? Difícil, né? Creio que conquistar uma vaga seja muito fácil. Às vezes nem há mérito nisso. O time passa o campeonato inteiro disputando para não cair e, depois que escapa, descobre que está na Sul-Americana. Comemora isso como grande feito e na hora H, escala os reservas, com desprezo à competição e ao torcedor (olha ele aí de novo). Talvez a CBF e a Conmebol devessem diminuir o número de participantes pela metade, oferecendo uma vaga na Libertadores do ano seguinte ao campeão.

Personagem: Ney Franco

Aos 42 anos, Ney retorna ao futebol paranaense depois de uma passagem pelo rival Atlético. Com o Flamengo, em 74 jogos, conquistou o Campeonato Carioca de 2007 e a Copa do Brasil 2006. No Ipatinga, foi campeão mineiro em 2005, vice em 2006 e semifinalista da Copa do Brasil 2007. Bom cartel.

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