Os brasileiros entram em campo, largando para a conquista do hexa. O Brasil será hexa, um dia. Talvez, dia 11 de julho de 2010. O futebol da Copa torna o time de Dunga atual. É feio, retrancado e com pouca ousadia ofensiva.
Temos times que chutam de vez em quando a Jabulani no gol adversário e em raras oportunidades acertam o alvo. Por isso, 1 a 0 virou goleada.
Apenas a Alemanha confirmou as expectativas: 4 a 0. Quando jogam Alemanha e Austrália, não podemos esperar outro resultado. Assim como não podemos esperar nada diferente disso em relação a Brasil e Coreia do Norte: 4 a 0, pelo menos, a despeito das convicções de Dunga.
Dunga e a imprensa virou Dunga versus a imprensa. Desta forma foi tratada a relação entre a seleção brasileira e os jornalistas brasileiros que cobrem a Copa na África do Sul.
Há dois pontos de visão sobre esse fato: 1) Dunga quis criar um ambiente e mostrar ao jogadores a necessidade de uma resposta; 2) Quis apenas sossego e esconder o jogo dos norte-coreanos.
Dunga adotou critérios de trabalho baseado na própria experiência de seleção, que acumulou desde as categorias de base da CBF até levantar a taça em 1994. Assim como toda a torcida verde e amarela, ele quer o hexa.
Mais do que ninguém, Dunga quer ser campeão. Para se consagrar, calar os críticos, dar a resposta aos pessimistas, comprovar as próprias teses que formulou na curta carreira de treinador. É questão de honra. E começa hoje...
Personagem: Braatz
O assistente, filho de Marechal Cândido Rondon, a cidade, não o militar, elevou o nível da arbitragem paranaense com sua estreia em Copas do Mundo. Roberto Braatz entrou para a história do futebol paranaense e merece desfilar em caminhão de bombeiros quando voltar a Rondon.
A frase
"Desde que eu nasci existe este confronto entre a imprensa e o técnico da seleção. Apanho de manha à noite. Quando respondo, dizem que eu sou rancoroso", declarou Dunga.
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