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Um pouco do que resta do romantismo no futebol será vivido agora, nos próximos três meses. Sim, nos campeonatos estaduais. É tempo de "gozar" os rivais. A chance é essa. No Brasileiro há uma distância muito grande e as rivalidades não são tão acentuadas. Nos estaduais é um contra o outro.

Vejam o caso do Paranaense. Os atleticanos já desfilam nas ruas dizendo que não tem para ninguém. Isso porque o Atlético venceu o Rio Branco e Coritiba e Paraná, os rivais, tropeçaram. Isso após a primeira rodada. Ainda falta todo o restante do campeonato. Será assim nessa semana. Na que vem, tudo pode mudar – como dizem os sábios comentaristas.

Nos tempos de um extremo mercantilismo, os estaduais ainda resguardam um pouco da essência do futebol. Alguns times, com o nome de suas cidades, envolvendo toda uma paixão do tipo provincial para sustentar a motivação em torno de um bandeira. Faltam mais clubes com esta característica no país. Times de multidões.

Foi assim no Rio, em São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas e por aí afora. Os estaduais, apesar de muitos defenderem seu fim, preservam o que há de melhor no futebol: o charme. Ou perder para o Jotinha e empatar com o Iraty em casa não enche o prato dos rivais? E isso acontecerá nas próximas rodadas, cada um terá a sua vez.

Serão três meses apenas. Por isso é bom aproveitar ao máximo cada oportunidade. Ser campeão estadual é um prazer único, incomparável. Ganha-se dos vizinhos, daqueles que estão logo ali, do outro lado da rua. É possível ver suas caras de decepção e mostrar as glórias de vencer e perceber as reações. O estadual é um barato, e no fim vai rir melhor quem rir por último...

Copinha

A inédita participação paranaense na decisão da Copa São Paulo nos provoca um alento. A lição que fica é que ainda vale a pena investir nas categorias de base. O Atlético perdeu a final por uma razão que pode não parecer simples, mas é: a torcida. Os jovens corintianos disputaram a decisão pela 14ª vez e venceram metade delas. Imaginem, se um time de marmanjos sente a pressão de jogar no Pacaembu lotado contra o Corinthians, o que não acontece com meninos de 18 anos. A solução? Reinventar as preliminares nos estádios e acostumar os atletas a estas pressões desde a mais tenra idade.

Personagem: o camisa 9

Keirrison, Washington e Kléber Pereira. No campeonato dos artilheiros, eles confirmaram o que se esperava deles. Fizeram gols. E o Fenômeno? Só falta ele...

A frase

"Para a Fifa, futebol não é negócio", afirmou o presidente da entidade, Joseph Blatter, garantindo que a crise financeira mundial não vai prejudicar a realização da Copa de 2010, na África do Sul.

Imaginem se fosse...

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