As mazelas do Campeonato Paranaense 2009 nos obrigam a refletir. O futebol atingiu um nível tal que já não podemos admitir o conflito atual entre profissionalismo e amadorismo. Sim amigos! Temos clubes altamente profissionais e entidades administrativas altamente amadoras. Não é possível este estado de coisas!
As federações pelo país seguem modelo de trinta anos. São feudos comandados por coronéis que se acham eternos no poder. Seus pares de diretoria são "abnegados" cidadãos que despendem seu precioso tempo em nome do idealismo e o fazem graciosamente (sem remuneração), apenas pelo diletantismo de ser dirigente de futebol.
Enquanto os clubes arcam com enormes despesas e altos investimentos, enfrentam administrações e arbitragens amadoras. Urge a profissionalização em todos os setores do futebol. Vejam o caso do regulamento do Campeonato Paranaense deste ano. O artigo 9 apresenta texto confuso, elaborado por alguém que parece desconhecer os preceitos da língua portuguesa. Pensou uma coisa e escreveu outra! É o que parece!
Vai levar um campeonato profissional ao ridículo. Prejuízos incalculáveis poderão vir pela frente. E os responsáveis, quem são afinal? Serão punidos? Afastados? Admitirão, pelo menos, o erro? O torcedor, o "pobre" torcedor, precisa aceitar os absurdos que lhe são oferecidos e engolir os sapos. Cobra-se presença de público nas arquibancadas. Mas, onde está a credibilidade do evento?
Numa administração profissional o responsável pagaria com a perda do emprego, porque haveria cobrança séria de resultados. Não podemos exigir arbitragens perfeitas de quem é amador, faz o que faz "por amor". Sim, os árbitros são pessoas que têm uma profissão durante a semana e apitam futebol no domingo de forma amadora. Não vivem, teoricamente, da arbitragem. Recebem "taxas" pelo trabalho, não salários. Entendem?
Dirigentes da Federação dão expediente depois do trabalho, aquele que lhes sustenta oficialmente. Não podemos cobrar-lhes eficiência, pois fazem o que fazem por ideal. Colaboram! Isso precisa mudar. Não há outro caminho...
Personagem: Marcelinho Paraíba
Contratado como expoente do Centenário Coxa, estreou fazendo gol e levou mais de 13 mil torcedores ao Couto Pereira.
A frase
"Ele (árbitro) me tira da briga pela artilharia por causa de uma palhaçada dessas", desabafou Rafael Moura, expulso aos 41 do segundo tempo em Paranavaí, referindo-se a Evandro Roman, que também expulsou o zagueiro João Marcelo do "Vermelhinho" por causa de uma discussão entre ambos.
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