Quem frequentou estádios de futebol nos anos 70 viu nascerem no Paraná as primeiras torcidas uniformizadas. Sim! Uniformizadas. Eram grupos de torcedores que iam ao campo com as camisas do time de preferência, sentavam-se sempre nos mesmos lugares e gritavam o nome da equipe durante todo o jogo.
Não tinham nomes agressivos como hoje. MUC (Movimento Unido Coritibano), ETA (Esquadrão da Torcida Atleticana), TOC (Torcida Organizada do Colorado) e a TOP (Torcida Organizada do Pinheiros), com seus 17 integrantes, segundo reza a lenda. A primeira "uniformizada" que se tem notícia é a extinta TUSP, do São Paulo. A Charanga do Flamengo, criada em 1942 por Jaime de Carvalho, retratava o "espírito da coisa".
Torcidas Organizadas deveriam animar os jogos e trazer alegria aos estádios. Mas isso foi mudando ao longo da história e os pelotões e comandos reuniram bandos de jovens que desvirtuaram os objetivos, transformando suas facções em verdadeiros focos de guerrilha urbana, extrapolando a função de torcedores.
Basta acessar o site www.organizadasbrasil.com.br para perceber a tendência violenta que estes grupos incorporam em seu caráter. Os símbolos são sugestivos e a paz vive apenas no discurso, como a realidade mostra. O que aconteceu no Couto Pereira já havia acontecido no Pacaembu, anos atrás, numa final de Super Copa São Paulo de Juniores. As cenas foram idênticas. A repercussão igual e o pedido o mesmo: acabem com as organizadas! Não acabaram nem com elas e nem com a violência.
As entidades esportivas precisam mudar a mentalidade dos torcedores e propor uma ampla revisão no conceito de torcer no futebol. Os exageros são causados pela visão equivocada que derrotas e rebaixamentos provocam nas pessoas, que acham isso o "fim do mundo", quando não é!
Ora, essa será a décima participação do Coritiba na Segunda Divisão. E, nas nove anteriores o Coritiba não morreu, não acabou. Futebol é assim. Torcedores abraçam o estádio para demonstrar amor ao clube. Gesto lindo! Será que havia na corrente algum dirigente ou jogador do clube? Alguém viu?
Personagem: René Dotti
Jurista conceituado, o doutor René Dotti assume o papel de comandante em chefe de uma equipe tentará livrar o Coritiba do pior. Reunir argumentos para convencer os auditores do STJD, que se mostram sedentos por uma punição severa, que o Coritiba não é tão culpado assim é o maior desafio. Doutor René vai com a camisa 10!
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