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Foi uma aposta de Ricardo Teixeira. Dunga iniciou a carreira de treinador na seleção brasileira e provocou a ira da classe. Como pode alguém começar pela seleção brasileira? Logo a seleção? Dunga era uma enorme dúvida no começo e passou pelas turbulências do cargo com a grande personalidade que caracterizou sua carreira como jogador.

Dunga fez parte de duas gerações: a dos perdedores em 90 e dos vencedores em 94. Ainda foi capitão em 98. A experiência o fez identificar quem é quem no futebol. Qual o perfil ideal para compor um grupo e outro. Perdedores e vencedores. Dunga vivenciou os dois extremos. Sabe como poucos como fazer a "seleção".

Vejam o caso de Ronaldinho Gaúcho. É emblemático. O jogador virou um problema para Dunga. De unanimidade nacional passou a um atleta que não faz falta no momento. Dunga o driblou com habilidade e se livrou dele para o bem da nação. Ter Ronaldinho no grupo é expor o time às pressões de sua escalação, independe da bola que esteja jogando.

Lidar com as pressões foi o maior desafio de Dunga. Hoje ele está numa posição difícil de ser questionada. Balançou, mas não caiu. Foi o alvo de pesadas críticas mas resistiu a elas. Está consolidando sua posição e comandará o Brasil na África do Sul em 2010.

E a estratégia é simples. Dunga decidiu por um time titular e montou uma base para os jogos que realmente valem alguma coisa. Tem os jogadores de sua confiança e não abre mão deles. Aprendeu isso com Parreira em 1994. Dunga deve ter na memória as lições daquele histórico 2 a 0 para a Bolívia, em La Paz. Estava lá. Foi a derrota que fez do Brasil tetracampeão do mundo.

Lanterna

A dupla Atletiba está se superando na disputa pelo título de pior do Campeonato Brasileiro. As patéticas atuações têm mantido ambos na rabeira da classificação. Nossos dirigentes andam tão preocupados com a Copa de 2014 que parecem ter esquecido que estão disputando uma temporada normal de futebol. Depois de termos realizado o pior estadual de todos os tempos, estamos "caprichando" para o pior desempenho na história do campeonato nacional.

Personagem: Geninho

Geninho pediu para sair. Viu nessa decisão o único horizonte para o Atlético. Foi trazido ao cargo pelas mãos da torcida, assim como René Simões no Coritiba. Outro virá. No Coxa, a troca também parece iminente. Até quando René resistirá? Precisamos mudar a nossa mentalidade. Mudar apenas o comportamento não resolve, porque voltaremos ao estágio atual na primeira oportunidade. Só a mudança de mentalidade transforma...

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