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Desde a criação do mundo, a história tem sido escrita por grandes homens! Homens que venceram batalhas, que conquistaram territórios, mentes brilhantes e suas extraordinárias invenções. Enfim, há homens e homens. Cada um tem uma missão e cumpri-la é o mínimo que a história exige de nós. Mas, entrar para a história é uma decisão pessoal. A oportunidade aparece e os homens escolhem como querem ser lembrados na posteridade.

Pois bem, o encontro entre os dirigentes dos nossos "grandes clubes" foi o ponto de partida para um novo capítulo na história do futebol paranaense. A observação dos fatos nos oferece infinitos ângulos. E, para crescermos, precisamos analisar o maior número de possibilidades possíveis. Não basta uma reunião sem tomadas de decisões. Conversar sem convergir a um determinado ponto.

A questão é sair do ostracismo. É romper barreiras e chegar ao topo. Ou, pelo menos, tentar. Primeiro precisamos avaliar a situação. Quem somos e onde queremos chegar? Definir nossas ambições. Há vários modelos por aí. Paulistas, cariocas, gaúchos e mineiros. Vale a pena segui-los? Qual o melhor? Ou nenhum deles presta? Somos melhores que eles, mas ainda não afloramos nosso verdadeiro potencial?

Crises existenciais nos levam a reflexões e nossos dirigentes começaram as deles. Sim, estão refletindo sobre a situação. Sentaram-se à mesa para conversar e convergir idéias. Porém, é essencial que os objetivos sejam claros e comuns. Os mais antigos irão lembrar do Belfort Duarte dividido entre duas grandes torcidas nos Atletibas e do respeito com o qual o público era tratado. Colorado e Atlético decidiram campeonatos no Alto da Glória, sempre com casa cheia. Os clubes e os dirigentes faziam questão de ter o torcedor nas arquibancadas, pois dependiam deles para sobreviver.

Melhorar o tratamento mútuo talvez seja o ponto de partida para esta evolução que está sendo sugerida. Temos que crescer internamente primeiro para depois enfrentarmos os "leões" lá fora. Não aditanta nos expormos a uma guerra se não nos sentirmos realmente fortes. Fortes por dentro, na alma e no coração. Somente assim venceremos as batalhas contra quem quer que seja. Este é um encontro que pode entrar para a história. Depende da vontade dos homens que participaram dele.

Personagem: Kaká

Um exemplo em tempos de capitalismo selvagem no futebol. Ficar no Milan foi um gesto de respeito do ídolo a seus fãs.

A frase

"Temos que ir para a porrada juntos", é a nova ordem no futebol paranaense.

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