Restam apenas dois meses. O Campeonato Brasileiro está terminando nas suas séries. Na "A", Coritiba e Atlético, rivais por natureza, vivem sonhos e pesadelos. Libertadores e Segundona correspondem a eles. O Coxa, depois de golear o Inter viu as portas se abrindo. Há uma grande distância até lá, mas não custa sonhar.

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Os 4 a 0 na Vila Belmiro abriram a porta da ZR aos atleticanos, que teimam em não entrar, apesar do esforço que têm feito nas últimas rodadas. O Atlético empurra para abrir e Vasco, Fluminense, Ipatinga e Portuguesa se juntam para segurar, impedindo a queda. Haja sufoco! O perigo está na reta final. Entrar na hora errada pode ser irreversível.

Na "B", o Paraná respirou com uma recuperação orquestrada pela competência do técnico Paulo Comelli. Com 36 pontos e se afastando do risco, os tricolores ainda precisam de mais nove pontos para garantir a permanência, segundo os matemáticos. Para uma coisa não atrapalhar a outra, é melhor não entrar no discurso de G4, pelo menos até chegar aos 45 pontos. Depois, tudo será lucro!

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Campeonato das urnas

O Trio de Ferro foi às urnas. Três torcedores "ilustres" colocaram suas popularidades à prova. O único que se classificou para a segunda fase, o mandato propriamente dito, foi Julião da Caveira (PSC), com 4.041 votos, representante do Atlético no pleito. Luizão Stellfeld (PC do B), representava o Coritiba e obteve a maior votação do trio (6.784), mas a exemplo das fórmulas antigas, anteriores aos pontos corridos, sucumbiu! Nello Morlotti (PC do B), Paraná Clube na campanha, teve apenas 1.905 votos, mais para rebaixamento que acesso à Câmara Municipal. Luizão e Nello afundaram com Ricardo Gomyde (PC do B), candidato a prefeito que ficou em quinto na tabela, contabilizando somente 7.187 votos.

Seleção de Dunga

Mais dois jogos e mais um desafio. Pela primeira vez neste ano Dunga comanda a seleção brasileira sem grandes pressões. Não aquela ameaça latente das rodadas passadas e da Olimpíada. Com Kaká de volta ao time e contando com Adriano, o Imperador, em cima da hora para o lugar de Luís Fabiano, o Brasil pega Venezuela, lá, e Colômbia, aqui, de olho na liderança das Eliminatórias.

Personagem: Schumacher

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Bernie Ecclestone, chefão da F-1, sonha com a volta do alemão Michael Schumacher às pistas para se tornar o grande rival de Hamilton, Vettel e Kubica na categoria. Será?

A frase

"O Atlético jogará o calendário que ele tiver de jogar", afirmou o presidente do Atlético, João Augusto Fleury, dizendo acreditar que o time escapa, mas na linha jogar a Série B não é nenhuma vergonha.

linhares@gazetadopovo.com.br