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Virou esculhambação. Não bastasse o famigerado su­­per­­mando, agora faltam estádios decentes para os jo­­gos do Campeonato Paranaense. Se­­te foram aprovados com restrições e dois reprovados, segundo os cri­­térios das comissões de vistorias. E o campeonato co­­meça hoje. Não há como imaginar uma coisa dessas.

Em São Paulo, problemas semelhantes. Mudança de local em cima da hora. Vamos promover uma Copa do Mundo daqui a quatro anos e nossos campos de futebol são velhas sucatas. Não há conforto para os torcedores, que ficam invariavelmente expostos às intempéries. Banheiros limpos são raridades. Falta tudo.

Temos clubes amadores, dirigidos por amadores e disputando futebol profissional. Nossas entidades são comandadas por amadores. Poderíamos esperar o quê? Isso que estamos vendo. É o resultado prático do que temos na teoria. O futebol mudou. Não é mais possível admitirmos esse conflito. Ama­­dores e profissionais precisam ser segmentados. Cada um na sua.

Tivemos o pior campeonato estadual em 2009 e, por força da lei, vamos repeti-lo neste ano. Ameaçado pelo recurso do Ara­­pongas no STJD na quinta-feira, alguns times não sabem onde vão jogar. O Operário, 15 anos depois, muda-se de Ponta Grossa para o Parque Barigui. O Enge­­nheiro Beltrão enfrenta em seguida Para­­ná e Coritiba em casa e não pode jogar em seu estádio. Vai deixar a torcida fora dos dois melhores jo­­gos da tabela. E, nem a alternativa de Maringá pode ser considerada.

A solução? Profissionalizar. Tudo. A administração, a arbitragem, os clubes, os dirigentes. Não adianta fazer as pseudouniões. Aquelas que servem para mascarar a situação. Estamos caminhando para o caos total. O fundo do poço está próximo.

Copinha

O Coritiba goleou e avançou. Tem o artilheiro da competição, An­­drezinho (6 gols), e enfrenta o CFZ nas oitavas. Adversário bem arrumado, com bons jogadores. O Paraná despediu-se com gol contra e pegou a estrada. Estava em Taboão da Serra, na porta da Régis Bitencourt. Ficou mais fácil voltar. Mas o time mostrou jogadores de potencial, como Marcelo Carvalho, que fez o gol para o Cruzeiro numa infelicidade total.

Personagem: Renaldo

Surgiu no Atlético de Fa­­rinhaqui e ga­­nhou o mundo. Ar­­ti­­lhei­­ro como poucos, Renaldo de­­fende o Ser­­rano, de Prudentó­­polis, com a al­­ma de menino e os sonhos de um ju­­venil em início de carreira.

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