Desde o dia 11 de junho o mundo parou. Parou para ver a Jabulani rolar pelos gramados da África do Sul. Foram 62 jogos. Resta a disputa pelo terceiro lugar e o título. Uma partida hoje e a outra amanhã. E daí, acabou. Só em 2014, no Brasil. Uruguai e Alemanha jogam a partida da qual ninguém quer participar. Diferente de Espanha e Holanda, que duelam pela glória e o direito de entrar no seleto clube dos campeões do mundo.
Na função de stand by pude acompanhar todos os 62 jogos na cobertura da Rede Globo. Inclusive as partidas simultâneas da última rodada da primeira fase. O by é o sujeito que fica pronto para entrar em caso de problemas queda de sinal, de áudio, de satélite , falhas que podem ocorrer, mas que não acontecem com facilidade. É uma função de segurança, anônima, mas importante. Acompanhamos o jogo com escalações, detalhes históricos dos confrontos, informações dos locais dos jogos, estádios e estatísticas.
Com olhar atento às partidas, observamos detalhes que vão além daquilo que os espectadores vêem em casa. Com o sinal direto da África do Sul, sem cortes, temos chance de ver coisas que não chegam aos televisores da torcida. Imagens das cabines, a conversa entre os envolvidos na transmissão e as coordenações. Sabemos o que vem pela frente e como vai se desenrolar cobertura. Pelos monitores podemos ver a reação dos torcedores que irão entrar no intervalo durante a partida, no momento dos gols marcados e sofridos.
Uma Copa do Mundo é um evento marcante, envolvente. Torna as pessoas diferentes. O mundo realmente para. Amanhã o Mundial termina e na segunda-feira haverá um vazio nos corações e nas mentes. Faltará alguma coisa. Nosso dia será chato e monótono, voltaremos àquela rotina de viver a vida, sem a Copa, sem os jogos durante a tarde. Sensação que só teremos novamente em 2014.
Personagem: Bruno
O goleiro do Flamengo está envolvido em um enredo macabro, assustador, que deixa o país estarrecido com a capacidade que o ser humano tem de odiar.
A frase: "Prefiro jogar feio e vencer a jogar bonito e perder", afirma o atacante holandês Robben, contrariando os princípios da Laranja Mecânica, que sempre se negou a praticar um futebol de resultados em prol da beleza, perdendo as finais das Copas de 1974 e 1978.
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