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Antigamente apenas co­­memorávamos o Dia do Trabalho. Desde 1994, reverenciamos a memória de um dos maiores ídolos da nossa história esportiva. Tudo por causa de uma coluna de direção que se rompeu a mais de 300 km/h na curva Tamburello. Era um final de semana fatídico. O pior de toda a Fórmula 1. Trágico ao extremo. Foram duas mortes em plena pista. Dia para riscarmos do calendário: 1.º de maio de 1994.

Ayrton Senna era um piloto perfeccionista. Não admitia outro resultado senão a vitória. Era questão de honra. A busca pela perfeição o fez trocar a McLaren pela Williams. Senna acreditava que retomaria a sequência de títulos na equipe de Frank Williams. Porque Senna era assim. Sempre foi. Vencer era sua obsessão. Era nisso que pensava, a bordo do cockpit de seu carro, quando iniciou a tangência da Tamburello. Curva que ele não conseguiu completar.

Aquele 1.º de maio transformou-se no mais sombrio dos dias para os brasileiros. Senna era nossa referência. Alimentava nossas almas e nossos espíritos com o sabor de suas vitórias. Empiná­­vamos o nariz quando o assunto era a Fórmula 1. Com Ayrton Sen­­na, a Fórmula 1 virou o esporte dos "Silvas", como ele. Popular, discutido nas mesas dos botecos com o mesmo calor do futebol. Com a mesma paixão. Havia até rivalidade: Senna ou Piquet, o outro tricampeão mundial.

Ayrton Senna da Silva era o centro das atenções às segundas-feiras do pós-GP. Quando vencia, era ovacionado. Quando não, discutia-se o por quê. Coisa que até o aparecimento de Senna, só o futebol provocava nos brasileiros. Viramos fanáticos pela F-1 e por Senna. Desprezamos a Fórmula 1 desde o dia 1.º de maio de 1994, o dia em que as corridas de carro perderam o encanto para nós…

Jogo de campeões

O paranaense e o carioca fazem um amistoso nostálgico para o Coritiba. O jogo bem que poderia ser a estreia do time no Campeonato Brasileiro, mas não é. O Coxa vai viver o "inferno" da Segundona mais uma vez. Assim, a oportunidade se apresenta como uma rara chance de ver um "grande" pela frente neste ano.

Joinville é a casa

Ao mesmo tempo que anuncia campanha para conquistar torcedores no interior do estado, o Coritiba opta por Joinville-SC para ser a sede de seus dez primeiros jogos pela Série B. As próximas pesquisas vão apontar novamente a preferência pelos paulistas e cariocas entre os torcedores do nosso interior. Talvez em Santa Catarina o panorama seja outro…

Personagem: Geraldo

Convocado pela primeira vez para defender a seleção de seu país, o angolano Geraldo vive grande fase. Autor do segundo gol no Atle­­tiba que deu o 34.º título paranaense ao Coritiba, Geraldo jogará amistoso nos EUA contra o México.

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