É uma questão de interpretação. Assim se justificam o que antigamente chamávamos de erros da arbitragem. Interpretação é pessoal. O dicionário define a palavra como "ato ou efeito de interpretar. Modo de interpretar. Tradução, versão. Explicação. Modo como atores desempenham os seus papéis numa composição dramática".
Levando-se em conta a última definição, podemos "interpretar" que árbitros não passam de canastrões tentando roubar a cena. Vimos diversos erros neste final de semana. Gol que não foi gol. Pênalti que não foi pênalti. Impedimento que não foi impedimento e virou gol da vitória.
Tudo questão de interpretação. Árbitros e assistentes errando aos montes, em todos os jogos. Os critérios e critério de arbitragem é outra "muleta" variam de acordo com o árbitro, com o jogo, com o time, com o estádio. Diversos fatores influenciam as decisões. Recentemente o jornal Folha de S. Paulo publicou reportagem demonstrando que, em geral, as arbitragens são "caseiras", ou seja, favorecem os times mandantes.
Os times visitantes têm mais jogadores expulsos, amarelados e lances duvidosos para reclamar. Às vezes é o peso da camisa que define as tendências dos "juízes". Enfim, a turma do apito virou notícia nas últimas rodadas. A pressão não parece estar sendo bem assimilada. Ricardo Marques Ribeiro, no clássico paulista São Paulo x Corinthians, resolveu não apitar faltas e quando apitou, anulou um gol do Timão.
Leonardo Gaciba, em Curitiba, foi induzido a erro pelo assistente Paulo Ricardo Conceição, que não viu a bola entrar na falta cobrada por Marcelinho Paraíba. E se estivesse 0 a 0? E se ficasse 0 a 0 por causa desse lance? Em Barueri, o apito decidiu o jogo. Cruzeiro 1 a 0, com gol impedido e pênalti não marcado contra, logo contra o Cruzeiro, que na quarta reclamou três a favor. Desta vez, ficaram quietos, no melhor jeito mineiro de ser. Questão de interpretação...
O surpreendente Danilo
Da escalação às declarações após a partida, Danilo, zagueiro que o Atlético emprestou ao Palmeiras, surpreendeu. O Palmeiras apostou nele e pagou os R$ 100 mil para Danilo poder jogar. E como jogou. Fez o gol da vitória e evitou o do empate. Saiu como herói. E desabafou: "São meus donos mas não me querem". Danilo evocou a família para revelar sua raiva: "Só eu e minha família sabemos o que eu passei. Saí execrado. Foi um dos piores momentos da minha vida".
Personagem: Marcelinho Paraíba
Carneiro Neto e Airton Cordeiro, colunistas da GP, já deram a letra na edição de ontem: Marcelinho Paraíba foi o cara. Fez até chover no Couto Pereira. Sabe aquela chuva que caiu domingo, durante a partida? Pois é, foi Paraíba...
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