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Um salto de 7,04 metros logo de cara e a certeza de uma medalha. Um salto no limite. Limite da tábua. Limite entre queimar e valer. Valeu! Um vôo mágico. Maurren esparramou-se na areia, o juiz validou o salto e o placar mostrou 7,04 m. A consagração olímpica estava a caminho.

E pensar que ela quase desistiu! Mas teve a força para uma exemplar volta por cima. Das trevas de uma punição por causa de um resultado positivo no exame antidoping ao ouro em Pequim, Maurren percorreu um longo caminho. A motivação veio em forma de gente. Gente miúda. O "mundo de Sofia" transformou o "mundo de Maurren". A filha fez Maurren mudar o olhar para o horizonte. Olhou pra frente e viu perspectivas. Transformou-as em obsessão e, finalmente, ouro.

Primeira mulher a subir ao topo do pódio no atletismo olímpico, Maurren Maggi fez o Brasil ouvir o hino 24 anos depois no templo dos Jogos. Lágrimas, emoções e a comoção de um país que foi medíocre no evento, salvo pela superação de Maurren e Cielo, por enquanto. Um desempenho pífio em relação aos gastos que foram feitos com nossos atletas. Nunca o esporte olímpico teve tanto dinheiro. Não dá pra reclamar disso.

Aos 31 anos, Maurren Maggi foi mágica! Uma heroína, personagem de uma sexta-feira inesquecível para o esporte brasileiro. Uma manhã para a história. Uma manhã "Mággica".

Batatas ao forno

As batatas de Dunga estão assando. A Olimpíada serviu para isso! Fomos humilhados pelos argentinos nas semifinais. No mesmo dia em jogo contra o Brasil, a Argentina também fazia amistoso contra a Bielo-Rússia. Um conceito diferente do nosso. Dois times, dois técnicos, dois objetivos. O bronze foi o nosso limite. Bom demais para o que nos preparamos. Não há do que reclamar.

Brasileirão

No Couto Pereira o time de Dorival Júnior tem feito a diferença, mas quando encara adversários de ponta acaba perdendo. Foi assim com Grêmio e Flamengo. Contra o São Paulo, com quem o Coxa luta por uma vaga na Libertadores, precisa ser grande. Mostrar quem manda no pedaço! Num campeonato em que os donos da casa prevalecem, o Coritiba tem que confirmar as estatísticas.

O Atlético, que pega o xará Mineiro, vai em busca de um desafio de vencer fora. Em 10 jogos, só três pontos. E contra o Ipatinga, o pior time da competição. Para não cair, basta vencer em casa, mas para pensar grande, é preciso derrotar adversários no campo deles.

Personagem: Maurren Maggi

Por tudo que já foi dito!

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