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O Campeonato Bra­­si­­leiro começou a ser disputado no sistema de pontos corridos em 2003. Estamos, portanto, na sétima edição deste novo mo­­delo de competição. Em 2003, eram 24 participantes. De lá para cá, apenas oito times to­­maram parte de todas as edições. Ou seja, apenas um terço dos clubes po­­de se orgulhar de não ter experimentado a "hu­­mi­­lhação" de descer para a "fa­­migerada" Segundona.

São Paulo, Santos, Cruzeiro, Inter, Flamengo, Fluminense, Goiás e o Atlético Paranaense fo­­ram os oito que ainda não pas­­saram por este verdadeiro drama que se tornou o rebaixamento. É alta a rotatividade de ti­­­­mes. Apenas cinco, da lista original de 2003, conseguiram voltar: Vitória, Grêmio, Cori­­tiba, Atlético Mineiro e Corin­­thians. Podemos, então, concluir que cair é fácil e voltar nem tanto.

E cair não é tão vergonhoso assim como tentam pregar pelo país afora. O rebaixamento virou motivo para vandalismos e agressões. Ser rebaixado é apenas uma contingência do regulamento. Quatro sobem e quatro descem. É a vida. A população civil não pode ser exposta a riscos em aeroportos e estádios por causa da revolta de meia dúzia.

Um ganha, outro perde ou ambos empatam. Os clubes e suas torcidas precisam se preparar para isso. Um dia o rebaixamento vem. Como pode vir o tí­­tulo, a Libertadores, a Sul-Ame­­ricana ou simplesmente o alívio de não cair. Temos de acabar com este mito (segundo o di­­cionário: exposição simbólica de um fato; coisa inacreditável; enigma; utopia; coisa incompreensível) e aceitar a realidade.

A mão

A Fifa tem investido pesado no Fair Play, prêmio que é concedido, desde 1978, ao time com a melhor representação do jogo limpo. O Brasil já ganhou o prêmio três vezes (1982, 1986 e 2006). Fair Play foi tudo o que fal­­tou ao atacante Wellington Silva, do Paraná, na partida contra o Ceará. Trapacear para vencer é um recurso condenável, que nos jogos de baralho do velho-oeste americano terminavam em morte.

O atacante tricolor poderá ser punido pelo STJD pela atitude irregular. Wellington Silva "enganou" o trio de arbitragem, o público, os adversários, os companheiros e a ele mesmo. Assim como Nelsinho Piquet e equipe Renault na Fórmula 1, deu um péssimo exemplo para quem olha o esporte como uma ferramenta de educação e construção da ética e da moral.

Personagem: Nelsinho

Futuro incerto ao piloto brasileiro, que teve sua imunidade confirmada pelo Conselho Mundial da FIA e não será punido pela participação na conspiração do GP de Cin­­gapura, que beneficiou Fernando Alonso, seu companheiro de equipe na Renault.

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