O tema está em alta. Nada melhor para quem gosta de discutir futebol que falar mal do juiz. Ou, o árbitro, como eles próprios gostam de ser chamados. Nelson Rodrigues, dramaturgo e cronista esportivo, do alto de sua sabedoria, indagava lá pelos idos de 1950: "O que seria do futebol sem a figura do juiz ladrão?". Pois é! O quê?
Cabe a eles a decisão. Única e exclusivamente a eles. O árbitro. Prepotentes, arrogantes, inquestionáveis, os árbitros decidem conforme os critérios que eles mesmos estabelecem. A interpretação da regra deixou os juízes à vontade para mandar e desmandar em campo. Danem-se os outros. Clubes, dirigentes, jogadores, torcidas, imprensa. Danem-se todos.
Devemos perguntar se os árbitros erram por que são ruins, levianos, desonestos, despreparados? O olhar das câmeras registra absurdos e as mais diversas interpretações para lances idênticos. Dirigentes acusam a Comissão de Arbitragens de aceitar pressões. O afastamento de Evandro Roman (Cruzeiro x Palmeiras), Charles Ferreira e Ticiana Falcão (Ceará x Paraná) apenas comprova que há problemas.
Os árbitros estão na berlinda. Apitam, erram e decidem. As decisões são irreversíveis. O curso da história está nas mãos dos árbitros, enquanto alimentamos a ilusão de que os craques irão resolver o campeonato. Para clubes, dirigentes, jogadores e torcedores há duas opções: rir ou chorar, dependendo do lado em que se estiver...
Vida ou morte
Figueirense, Palmeiras e Náutico, os adversários da vez. Qual é o pior dos jogos? O Paraná precisa vencer! O Atlético também. E o Coritiba, então? Cada um com os seus problemas, mas todos iguais na sua essência e no seu drama.
Já vimos o filme
E agora? O francês Romain Grosjean, substituto de Nelsinho Piquet na Renault, protagonizou uma cena tragicômica nas ruas de Cingapura. Ele conseguiu bater exatamente no muro em que brasileiro colidiu na corrida do ano passado. O mesmo carro, a mesma curva e o mesmo acidente. Será que a Renault usará a mesma estratégia para Alonso vencer mais uma? Impressionante, hein?
Personagem: Briatore
O ex-chefe da Renault, Flavio Briatore, voltou a se defender depois de ser banido da Fórmula 1. O italiano disse que lutará para reverter a pena e anunciou que dará uma "grande festa" para celebrar o retorno às pistas.
Deixe sua opinião