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Na "dança dos técnicos", entra e sai... Saiu Cuca, do Flamengo para o mercado! Entraram Luxem­burgo e Muricy. Luxa estreou contra o Atlético e o Santos venceu. Pé direito, com todo o respeito aos sinistros. Muricy começa na segunda-feira. Vai de observador a Pre­sidente Prudente. Prudente observador da despedida de Jorginho no Palmeiras.

Cuca recebeu uma valsa de despedida para anunciar o inevitável: "Adeus Cuca! Adeus Cuca!", entoavam os rubro-negros no Maracanã após o empate com o Barueri, identificando o culpado para uma suposta crise no clube carioca. Sai Cuca, continuam os dirigentes, intocáveis, como sempre. Questão de cultura.

E, aí está a questão! O futebol brasileiro adota este padrão. Estoura sempre no treinador. Me­­lhor mandar um embora do que os onze incompetentes ou os incompetentes dirigentes. Muito mais fácil! E os torcedores já adotaram esta cultura nas suas mentes, nas suas mentalidades. São os primeiros a cobrar. Daí vem imprensa, invariavelmente passional, os dirigentes, que se escondem nesta sombra, e torcedores, os legítimos interessados pelos resultados.

É a solução? Veja o caso do São Paulo. Tricampeão Brasileiro nas mãos de Muricy, o tricolor paulista ainda não sabe direito onde Ricardo Gomes o levará. Nem os dirigentes que mandaram Muricy embora, nem os torcedores que foram contra a saída do técnico. No Palmeiras há euforia. Pela saída de Lu­­xem­­burgo, exorcizado pelos "cornetas", e pela chegada de Mu­­ricy.

Enfim, os técnicos detêm o poder no futebol brasileiro. Poder do qual dirigentes e torcedores são reféns e que os jogadores usam para camuflar suas incapacidades de decidir os jogos e produzir os resultados que se espera deles. Quando um novo técnico chega, eles correm em dobro por algumas rodadas...

Desafios

A dupla Atletiba entra em campo para novos desafios. O Atlético recebe o embalado Avaí na Arena. O time catarinense acumula a melhor campanha das últimas três rodadas. Saiu da lanterna para ultrapassar o Atlético. É melhor abrir os olhos...

O Coritiba vai a Salvador encarar o Vitória. Friamente não dá para esperar coisa boa neste jogo. Os baianos fazem do Barradão uma armadilha para os adversários que, combinada com a performance Coxa fora de casa, nos permitem previsões pessimistas.

Personagem: Alex Mineiro

Artilheiro em 2001, ano inesquecível para os rubro-negros, Alex está de volta como uma espécie de "salvador da pátria". Ídolo do passado, o novo camisa 9 do Fu­­racão terá missão de transformar em gols a esperança da torcida atleticana...

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