O cronista esportivo Nelson Rodrigues resumiu nesta frase, nos idos de 1950, um dos maiores "charmes" do nobre esporte bretão. Sim. O que seria do futebol sem os erros da arbitragem? O que falariam os comentaristas no domingo à noite? E os torcedores nos botecos? As manhãs de segunda-feira seriam sem graça na Boca Maldita. Os árbitros erram e errarão sempre.
Arilson Bispo da Anunciação foi o exemplo clássico. Ele apitou Corinthians e Botafogo, no Pacaembu. Errou tanto que os dois times saíram reclamando. Arbitragem "perfeita". Gol de mão. Falta que não foi e gol. E o pênalti em Jorge Henrique, então? Um show. E tem sido assim na maioria dos jogos.
Cartões, faltas, impedimentos e lances capitais. Não há um critério padrão. Há a famigerada interpretação do lance. Individual e indiscutível. Hoje, depende da interpretação do árbitro, exclusivamente. Mas, por que eles erram tanto? São amadores apitando jogos de profissionais. Uma distância que compromete o desempenho dos árbitros.
Urge um programa de profissionalização. Dedicando-se unicamente ao apito, o árbitro poderia ser cobrado como são cobrados os executivos quando erram. Tendo a arbitragem como profissão o sujeito teria obrigação de apresentar desempenho físico semelhante ao dos atletas. Houve um lance no jogo entre Cruzeiro e Náutico em BH emblemático.
Marquinhos Paraná, do Cruzeiro, corria pela meia direita e foi lançado. Posição legal, mostrou a tevê. O assistente Marcelo Braz Mariano (RJ) não conseguiu acompanhar a velocidade da jogada e ficou em diagonal em relação à linha de defesa pernambucana. Marcou impedimento. Errou. Jogadores são profissionais e treinam como tal. Com a arbitragem deveria ser o mesmo. Certamente os erros diminuiriam a um nível aceitável.
Tricolores
Paraná e Bahia fazem um jogo de esperança e desespero ao mesmo tempo. Com 24 pontos, ambos começam o segundo turno hoje à noite, na Vila Capanema, na parte de baixo da tabela, em 11.º e 12.º lugares, respectivamente. Ao vencedor, sonhos. Ao perdedor, pesadelos.
Vôlei de ouro
Octocampeonato das Meninas de Ouro. No vôlei, feminino e masculino, não tem para ninguém. A supremacia verde e amarela é tamanha que nos impele a chamar o Brasil de país do vôlei.
Personagem: Rubinho
Rubens Barrichello voltou a vencer na F-1, cinco anos depois. Dez por cento das vitórias brasileiras na categoria são dele. Rubinho está a 18 pontos da liderança e permite-se sonhar com o título que lhe falta para coroar a brilhante carreira.
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