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O Brasileirão mudou em 2003. Passou a ser disputado por pontos corridos. O melhor vence. Não há risco de zebra, como em 2002, quando o Santos se classificou na "bacia das almas" e ficou com a taça. O Cruzeiro foi muito, mas muito superior aos demais e levou o campeonato de 2003 bem antes de ele terminar.

Em 2004, novamente o Santos, numa bobeada do Atlético Pa­­ra­­naense, que entregou a "rapadura" em Erechim (RS), depois de apli­­car 3 a 0 no Grêmio e permitir o empate do rebaixado tricolor gaúcho. No ano seguinte, o Corinthians venceu o tumultuado torneio onde Edílson Pereira de Carvalho foi o destaque.

Nas últimas três, Muricy Ra­­ma­­lho e o São Paulo. Agora, em 2009, Muricy e o Palmeiras estão com a faca e o queijo nas mãos. Pontos corridos, a era do poder econômico no futebol. O estado de São Paulo está prestes a carimbar o sexto título seguido. Olhan­­do a tabela, vemos a supremacia paulista novamente. Palmeiras e São Paulo disputam a liderança.

E o que podemos fazer contra isso? Como derrubar essa hegemonia paulista no futebol brasileiro? Cruzeiro, Grêmio e Inter têm uma fórmula. São apenas esses três times que demonstram alguma capacidade de derrotar o "inimigo".

O futebol paranaense viveu com o Atlético no início do século uma fase de crescimento e estagnou. Coritiba e Paraná chegaram à Libertadores para, em seguida, sucumbirem à Série B.

Temos um campeonato estadual medíocre (e, para ficar claro: médio ou mediano; que está entre bom e mau; que está entre pequeno e grande; ordinário, sofrível, vulgar; aquilo que tem pouco va­­lor) e que nos leva a lugar algum. Talvez devamos começar por aí, pelo nosso estadual. Nunca teremos um futebol forte, candidato ao título, se não começarmos na nossa própria casa!

Paradinha

Virou uma covardia contra os goleiros a tal da paradinha, apesar de legalidade. Agora, a Fifa, segundo o presidente Joseph Blatter, pro­­mete voltar atrás e acabar com a folia dos atacantes. Os goleiros ficavam expostos a situações ve­­xa­­tórias com as paradinhas.

Ataque Tricolor

Reportagem da Gazeta revelou a pobreza ofensiva do Paraná na Série B. E pensar que já usaram a camisa 9 Tricolor jogadores como Saulo, Washington, Renaldo, Borges e Josiel.

Personagem: Mário Sérgio

Assume o lugar de Tite no Inter­ e estreia contra o Atlético, no Bei­­ra-Rio. Polêmico, Mário Sér­­gio é daqueles que os dirigentes se re­­cordam quando todas as op­­ções se esgotam. Se­­gundo boatos vai de mandato tampão até que Lu­­xemburgo assuma em janeiro.

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